Em junho de 2018, o presidente do Real Madrid, Florentino Perez, reuniu-se com os agentes Giuliano Bertolucci e Kia Joorabchian, sacramentando a compra do zagueiro Eder Militão, então no São Paulo, por 50 milhões de Euros.
A informação é de gente que participou da operação.
Após a concretização do negócio, fazia-se necessário orquestrar a melhor maneira possível das partes envolvidas lucrarem mais do que os 10% de comissionamentos.
Bertolucci, então, teria sentado com Leco, em junho, acertando a movimentação: repassá-lo ao Porto (Portugal), que serviria de barriga de aluguel, para, um ano depois, “revendê-lo” ao Real, pelo valor previamente combinado.
Vamos aos detalhes:
- O Porto anunciou, oficialmente, que pagou 7 milhões de Euros por Militão;
- Destes, apenas 4 milhões entraram nos cofres do São Paulo;
- Os demais 3 milhões de Euros foram divididos para Kia Joorabchian e seus beneficiados – escandalosos 45% de comissão sobre o valor cheio (7 milhões);
- O São Paulo permaneceu com 10% sobre futura venda
Militão assinou contrato com o Porto em agosto de 2018, e, menos de um ano após, seguiu para o Real Madrid, pelos 50 milhões de Euros tratados anteriormente.
Destes:
- 45 milhões de Euros serão recebidos pelo Porto
- 5 milhões pagos a Kia Joorabchian e seus beneficiados
- O São Paulo, estranhamente, receberá os tais 10% sobre 45 milhões, não 50 milhões, como deveria, totalizando 4,5 milhões de Euros. O clube receberá também, extra-negociação, os 2,5% como clube formador (1,1 milhão de Euro)
Em resumo: numa transação que movimentou, ao todo, 57 milhões de Euros, o São Paulo receberá apenas 8,5 milhões de Euros (1,1 milhão, como formador, é à parte do negócio).
Neste procedimento, tão suspeito quanto lesivo ao clube, que não seria realizado sem a anuência do presidente, é pouco provável que cartolas tricolores, auxiliados por empresários, não tenham se beneficiado na operação.
EM TEMPO: Militão, diferentemente do noticiado à época, QUERIA renovar contrato com o São Paulo, mas foi convencido, diante deste negócio, a não fazê-lo… em troca teria ocorrido a facilitação dos dirigentes do São Paulo e a manutenção da politica de boa vizinhança entre cartolas do clube e agentes para negócios futuros… ninguém se queimando com ninguém
*CORREÇÃO: a foto foi creditada, agora, de maneira correta
Bom dia Paulinho leio todo dia o seu blog e admiro seu trabalho mais hoje discordo de você pois o Militao tinha mais 6 meses de contrato e seu empresário não queria renovar essa novela durou 2 anos. Concordo que o Leco e o pior presidente do SPFC da História. Mais porque o Real pagaria 50 milhões em um jogador com mais 6 meses de contrato?
Paulinho: Eis o ponto… Militão QUERIA renovar, mas foi convencido, diante deste negócio, a não fazê-lo… em troca a facilitação dos dirigentes do São Paulo e a manutenção da politica de boa vizinhança entre dirigentes do clube e agentes para negócios futuros… ninguém se queimando com ninguém
Paulinho de Deus…. como vc viaja na maionese. Foi igual a novela Balbuena. O Militao assessorado pelo seu staff, faltando 6 meses para encerrar o contrato e com amplo mercado na Europa, jamais assinaria uma renovação.
Paulinho: recebi a informação de quem participou do negócio… vc recebeu de quem ? Para seu governo, o caso Balbuena também foi sacanagem… é que eles sabem fazer bem… e o torcedor sempre cai como patinho…
Se isso for verdade, o maior trouxa dessa estória é o Real Madrid e não o São Paulo. Nunca q o Real Madrid pagaria 50 milhões de euros numa promessa em fim de contrato. Ele só virou realidade no Porto. Escrever bobagens desse tamanho cheio de teorias da conspiração com nenhuma prova concreta é uma palhaçada sem tamanho.Viva a internet aonde qualquer um fala o q qr sem consequências.
E o Leco nessa história toda?