“Se um de nós fizesse delação premiada… caia o mundo”
(Anderson Nassrala)
O Blog do Paulinho noticiou, meses atrás, que a dupla de agentes de jogadores, Itair Machado e Ângelo Pimentel, gestores de futebol do Cruzeiro (o segundo, informal) batalhou pela contratação do jogador Bruno Silva, ex-Botafogo, para quitar pendências financeiras, particulares, atreladas à concretização do negócio.
Não à toa, bastou o clube mineiro realizar o pagamento da transferência à equipe carioca para antigo débito, em nome de “Carlinhos Sabiá”, preposto da dupla, que era objeto de ação nº 5025356-07.2017.8.13.0024, na Justiça de Minas Gerais, ter pedido de extinção protocolado pelo credor.
Vamos relembrar os fatos.
Ângelo Pimentel e Itair Machado são sócios em transações de atletas, mas, em alguns casos, trabalham com prepostos, entre os quais (os principais) Anderson Nassrala e Carlinhos Sabiá )ligação comprovada, com documentos, em matérias anteriores do Blog do Paulinho).
Sabiá, que assina, oficialmente, como procurador de Bruno Silva (com objetivo de ocultar os parceiros), tinha antiga pendência com o Sr. Carlos Cesar de Faria Gonzaga, quando, em 2009, em conjunto com os citados, tomaram dinheiro do credor prometendo colocar o filho deste, Francisco Cesar Barbosa Gonzaga, o Chiquinho, no Cruzeiro.
A promessa não foi cumprida, mas o dinheiro, embolsado.
Por conta da movimentação do credor, que judicializou a confusão (acusando-os de estelionato), Sabiá assinou confissão de dívida (R$ 72.268,35), em 26/02/2016, em documento que teve assinatura do próprio jogador, Chiquinho, como testemunha.
Para não tomar novo “chapéu”, Carlos Cezar obrigou os agentes a incluir no contrato de agenciamento destes com Bruno Silva uma garantia de quitação da pendência em caso de transação do Botafogo para outra equipe.
Não deu outra.
Os agente forçaram a venda para o Cruzeiro e a dívida, com dinheiro do clube, foi resolvida.
