“Por fora bela viola, por dentro pão bolorento” é um ditado que pode definir bem a atual situação administrativa e financeira do Palmeiras.

Enquanto o clube, na última década, tem sobrevivido às custas de assistencialismo (empréstimo de ex-presidente, dinheiro de patrocinadora com objetivos políticos, etc.), mas arrotado grandeza, como se o dinheiro fácil tivesse resolvido todos os problemas, a verdade, pelo menos nos tribunais trabalhistas, é bem diferente.

O Palmeiras deve quase uma Arena Palestra inteira a ex-funcionários.

R$ 375 milhões são os valores a serem quitados entre verbas rescisórias (quase R$ 200 milhões), salários atrasados, direitos de imagem e de arena, além de processos por danos morais e materiais.

Alguns casos estão em recuso judicial e podem, apesar da improbabilidade, ser revertidos

Há um ano, o montante era de R$ 315 milhões.

Fora as pendências trabalhistas, o Palmeiras deve ainda R$ 280 milhões para credores diversos e seu estádio, que divide com a WTORRE, ainda tem parcelas atrasadas, tendo sido erguido pela construtora através de financiamentos e emissão de debentures, todos alongados em renegociações.

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