Historicamente descompromissado com a ética, o presidente do São Paulo, vulgo “Leco”, segue desrespeitando o clube, infringindo leis estatutárias, pouco se importando com as consequências.

Dizem, estaria se garantindo na submissão das “organizadas”, que, em troca de agrados, tem ameaçado opositores.

Recentemente, foram empossados no Conselho de Administração Tricolor as figuras de Julio Conejero, ex-diretor adjunto há dois anos, e, desde esta semana, Márcio Aith, atual diretor de marketing Tricolor.

Diz o Estatuto do São Paulo:


Artigo 99      

O Conselho de Administração será composto por 9 (nove) membros, dentre eles necessariamente o Presidente e o Vice-Presidente da Diretoria. Os demais membros serão indicados da seguinte forma: 3 (três) membros pelo Conselho Deliberativo, dentre os Conselheiros deste Poder; 1 (um) membro pelo Conselho Consultivo, dentre os Conselheiros natos deste Poder; e 3 (três) membros pelo Presidente Eleito. Todos os membros indicados pelo Presidente Eleito serão, necessariamente, independentes.  

Parágrafo 2º

Considera-se independente o Conselheiro que: (i) não ocupar qualquer cargo permanente, de qualquer natureza, inclusive eletivo, no SPFC; (ii) não tenha ocupado, nos 3 (três) anos anteriores, qualquer cargo permanente, de qualquer natureza, inclusive eletivo, no SPFC; (iii) não preste serviço remunerado, não seja fornecedor de produtos ou serviços, não receba qualquer contrapartida, de qualquer natureza, do SPFC, e não tenha realizado essas atividades nos 3 (três) anos anteriores; (iv) não seja sócio controlador de sociedade empresária que se enquadre no inciso (iii) deste parágrafo; (v) não seja cônjuge ou companheiro, ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 4o grau, de membro do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal, do Conselho de Administração, da Diretoria Eleita, da Diretoria Social ou da Diretoria Executiva, ou  das pessoas indicadas nos incisos anteriores.


As irregularidades são flagrantes, demonstram abuso claro de poder e precisam ser combatidas pelo Conselho Deliberativo do clube, sob pena de, nos próximos anos, qualquer aprovação do órgão ter que, necessariamente, passar pelo crivo da facção criminosa “Independente”, aliciada, informalmente, para dar guarida a determinados tipos de imoralidades.

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