Ontem, no Parque São Jorge, a pretexto de comemorar aniversário, o advogado Romeu Tuma Jr. lançou, oficialmente, sua candidatura a presidência do Corinthians.

O ex-delegado, segundo fonte, gastou R$ 3,5 mil para bancar os “comes e bebes” (dinheiro que teria entregue, em espécie, nas mãos de alguns associados para organização do evento), além doutros tantos na confecção de material com logo de sua chapa: “Democracia Corinthiana Participativa”.

A frequência de público, porém, apesar da gratuidade, ficou aquém do esperado, talvez por conta do tempo ruim e do jogo do Corinthians, realizado em Itaquera.

Tuma repetiu discurso de combate à atual gestão alvinegra (apesar de ter em sua base dissidentes de Andres Sanches), relembrou a famosa acusação de associação com a Máfia Chinesa, que tratou como “Assassinato de Reputação” (nome de seu best-seller), mas tropeçou, em gafe, ao citar episódio em que seu candidato a vice-presidente, Ilmar Schiavenato, foi impedido de disputar as últimas eleições do Corinthians, após comprovação de falsificação de assinaturas na montagem de sua chapa ao Conselho Deliberativo:

“(…) eu não gosto de assassinato de reputação… tem gente que ataca o Ilmar, que é hoje meu vice, que ele falsificou assinatura…”

“Ninguém foi no conselho lá pra cassar Ilmar”

“Eu não gosto de acusação sem prova… esse tipo de debate eu não vou fazer, contra ninguém… quem tem acusação formal que se explique”

O semblante fechado de Ilmar (flagrado pela câmera), que evidentemente não queria ter o problema relembrado, foi constrangedor:

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