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“Não está normal, não estou feliz por tudo isso que está acontecendo. Temos que procurar uma solução, não podem tirar minha felicidade para vir jogar nesta merda aqui”

Após a declaração acima, concedida na entrevista coletiva do jogo em que o Cruzeiro perdeu para o Fluminense, por dois a zero, o jogador Riascos foi demitido sumariamente da equipe mineira.

Há diversos equívocos cometidos não apenas neste momento específico, mas em toda a relação entre o referido atleta e o clube de Minas.

E o Cruzeiro errou mais gravemente do que Riascos.

Em primeiro lugar pela contratação em si.

Riascos é um jogador com dificuldades técnicas evidentes, de pouca inteligência, incompatível até com a ridícula administração de futebol do Cruzeiro nos últimos anos.

Diretoria que, além da besteira da aquisição, pagava ao colombiano inacreditáveis R$ 300 mil.

Estes sim mereciam ser demitidos.

No tocante a declaração do jogador, é evidente que o sentido das infelizes palavras não é o utilizado pelo diretor Thiago Scuro para, antes até do “justiçamento”, tentar ficar de bem com os torcedores, alarmados pela proximidade da zona de rebaixamento, incapazes de interpretar a situação com mínimo de bom senso.

Riascos criticava o “time”, o futebol apresentado, não o clube e sua história.

Os termos chulos e a dificuldade de se fazer entender adequadamente fazem parte dos limitados recursos intelectuais do atleta, que, aliados a ignorância de muitos (torcedores) e a malandragem de dirigentes (para ficar de bem com a “galera”) resultou num equivoco ainda maior: a demissão.

Dispensa que foi acompanhada de declaração ainda mais infeliz do incapaz cartola Scuro, que em meio a palavras populistas, tratou de ameaçar o atleta, afirmando que este conhecerá a “face mais dura da diretoria do clube”.

Uma bobagem que no Tribunal certamente será revertida a favor do ameaçado.

Em resumo: Riascos é um jogador ruim que não deveria sequer ter sido contratado, muito menos receber R$ 300 mil mensais. Estava no Cruzeiro porque a administração cruzeirense, desta diretoria, corresponde ao adjetivo mal utilizado pelo atleta na coletiva, que resultou em sua demissão, quando muito deveria render-lhe pesada bronca e, se tanto, pedidos de desculpas em entrevista de explicações.

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