palmieras e santos

Santos e Palmeiras começam a decidir, na Vila Belmiro, a Copa do Brasil, torneio que tem como principal finalidade (apesar de ser, de fato, emocionante) levar o campeão à disputa da Libertadores da América.

O Peixe tem uma equipe mais técnica, rápida e que demonstrou a evolução, como profissional, do treinador Dorival Junior, conhecido, diferentemente de agora, por montar equipes com o mesmo perfil, mas absolutamente vulneráveis no setor defensivo.

Já o Verdão é treinado por um profissional vencedor, Marcelo Oliveira, acostumado a tirar o máximo de jogadores medianos, mas que, no alviverde, ainda não conseguiu manter um padrão de regularidade, gerando suspeitas em seus torcedores.

Em tese, o Santos seria muito favorito à conquista, porém, por fatores que explicaremos a seguir, não é.

Nem o Palmeiras.

O equilíbrio se dá não apenas pela história de ambos em jogos decisivos (que muitos dizem, não entra em campo), mas pela alteração de regulamento nas partidas finais, em que os gols marcados fora de casa deixam de ter peso maior na disputa.

Desta maneira, em vez de se preocupar em fazer gols fora de casa, o Verdão, que hoje joga no campo do Peixe, poderá, e deverá, jogar com mais cautela, impedindo, se derrotado for, que a margem de gols seja irrecuperável no jogo de volta, a ser disputado na Arena Palestra, tanto quanto a Vila, assustadora aos adversários.

Arriscaria até dizer que se os duelos ocorressem, como era de hábito nos anos 80, em dois encontros no campo neutro do Morumbi, o Peixe, mais qualificado, entraria com enorme vantagem na decisão, mas, pela tradição e o fator da empolgação de atuar em seus domínios, tudo pode acontecer.

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