Breno Altman

É de conhecimento público que a pena do jornalista Breno Altman, diretor do site “Opera Mundi”, é sistematicamente abastecida pelos desvios de conduta do PT, pratica, aliás, que o partido dispensa a diversos outros veículo de comunicação, apelidados “blogs sujos”.

Não há limites, entre esses “militantes”, para a propagação da desinteligência intelectual e da falta de compromisso com o público.

Poucos, porém, conseguem rastejar moralmente, sem o menor constrangimento, com a habilidade de Altman.

Mas hoje o exagero, em coluna na Folha de S.Paulo, fruto da desesperadora situação de quem lhe garante o sustento, transformou a habitual panfletagem (que por vezes até engana os menos informados) em material comparável aos contos do Barão de Munchausen, em que, ao menos, as mentiras são contadas com um pouco mais de picardia.

Altman começa com o título, surreal: “Impeachment sempre é golpe”, ao arrepio da Lei, da verdade e do bom senso, mas, evidentemente, tentando manipular a cabeça do eleitorado (inserindo-lhe falsa crença de irregularidade) numa possibilidade cada vez mais plausível (principalmente se as investigações da Lava-Jato cercarem o tesoureiro de campanha, Edinho Silva).

Depois, o ‘jornalista” segue: “Ainda que fossem atendidas exigências jurídicas, decisão tomada pela soberania popular deveria ser revogada sem que o povo voltasse a decidir?”

Além do triste argumento, de clara inspiração dos hábitos morais do Partido dos Trabalhadores, com o trecho “ainda que forem atendidas todas as exigências jurídicas”, a intenção principal, óbvia, é a de induzir no leitor a falsa premissa de que o povo brasileiro é contrário à aplicação da Lei (Dilma somente sofreria impeachment após comprovação que a infringiu), quando, na verdade, o que existe á exatamente o contrário, uma população aviltada, que não aguenta mais pagar pelo roubo de um grupo de “companheiros” capaz de tudo (Celso Daniel, se pudesse, comprovaria) para se manter no poder.

Por fim, entre lamurias e mentiras, para vergonha do ofício jornalístico, veio a desinformação, manipulada, como parâmetro de comparação, ao que se pretende, por diversas vias, distorcer no pensamento popular:

“Não se pode esconder que assim se passou com o ex-presidente Fernando Collor, derrubado pelo Congresso e absolvido pelo STF. Denunciado por corrupção, liderando administração antipopular e antinacional, rompido com as elites que dele se serviram para derrotar Lula, o senador alagoano acabou afastado à revelia do eleitorado.”

Convenhamos, até mesmo os militantes do PT (doutrinados, quando não para acreditar nas maiores barbaridades, defensoras das mesmas por conveniência), ao lerem que a população, ainda mais insatisfeita à época do que nos dias atuais (vítima de confisco de poupança, etc.), era contraria à saída de seu algoz (o presidente – que, a bem da verdade, perto do que ocorre com o Governo Petista é quase um “Ladrão de Galinhas”), hão de sentir-se desconfortáveis com tamanha demonstração de peleguismo, para não dizer deformação de caráter.

Facebook Comments
Advertisements