Coluna do Fiori
FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a idéia de não desagradar ou chocar ninguém (…) Outro modo é dizer desassombradamente o que pensa, dê onde der, haja o que houver – cadeia, forca, exílio.
Monteiro Lobato
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A “Democrática e Independente” eleição no SAFESP
Ao que sei, salvo alguma exceção, as eleições em entidade independente que tem como principio representar os integrantes da categoria; foram e são realizadas na respectiva sede.
Minha época
Não sendo totalmente independentes (hoje a dependência é explicita, interesseira e pessoal), em minha época, aconteceram eleições com duas chapas.
Único candidato
Na eleição acontecida recentemente, Artur Alves Junior, atual presidente do SAFESP, concomitantemente, dirigente da cooperativa dos árbitros, secretário da ANAF, funcionário direto ou indireto e principal integrante da comissão de árbitros da FPF, presidida por Marcos Marinho, não teve opositores, liderou a única chapa, vez que parte dos árbitros, possivelmente, descontentes, é sabedora das estreitíssimas ligações do ditadorzinho da arbitragem paulista, com os “impolutos” dirigentes, políticos e semelhantes dos diversos setores publico e privado do estado de São Paulo; se houvesse chapa opositora, seria feito o mesmo, quando de uma das eleições na época do Farah, ou seja, foram chamados e convidados a retirarem seus nomes das respectivas chapas, se não o fizessem, poderiam não ser escalados; um deles é atual presidente da CA-CBF, Sérgio Corrêa da Silva.
29ª e 30ª Rodadas da Série A do Brasileirão – 2014
Sábado 18/10
São Paulo 2 x 1 Bahia
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (FIFA-RJ)
Item Técnico
Sem critério, principalmente, nos lances faltosos, como principal: não ter marcado a
– penalidade máxima, sofrida por Luiz Fabiano, atacante são-paulino, por volta da
– metade da segunda etapa, no momento em que um dos defensores do Bahia, atingiu
– seu costado, com fortíssimo chega pra lá
Lembrando
A falta penal sofrida por Luiz Fabiano aconteceu em lance aberto, com domínio visual
– do árbitro e, na cara do árbitro adicional 01: Heber Roberto Lopes (FIFA-SC)
No concluso
– os dois se fizeram de migué, rasgaram a lei do jogo
Item Disciplinar
Meia boca
Domingo 19/10
Palmeiras 1 x 3 Santos
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
Item Técnico
O terceiro gol da equipe santista, ocorrido no inicio da segunda etapa, marcado por
– Gabriel em claríssimo impedimento, prejudicou e muito a equipe alviverde
Ressalto
A não marcação do impedimento do atacante santista deve ser creditada o árbitro
– assistente: Vicente Romano Neto (02) por estar bem avançado do local
Item Disciplinar
Quando da marcação de faltas, pressionado, erradamente, procurou justificar
Complemento
Durante o transcurso da contenda, por algumas vezes, Flavio Rodrigues de Souza aparentou estar tenso, vez que; por diversas ocasiões gesticulou pedindo calma aos
– atletas, igualmente, pros componentes do banco das equipes litigantes
Internacional 1 x 2 Corinthians
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (ASP-FIFA-PA)
Itens Técnico/Disciplinar
Quando exigido, aplicou corretamente as leis do jogo
30ª Rodada – Quarta Feira 22/10
Cruzeiro 1 x 1 Palmeiras
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (FIFA-RJ)
Item Técnico
Errou e feio por ter dado como mão na bola e, não bola na mão, o gol marcado por
– Egidio, atleta do Cruzeiro, por volta dos 38 minutos da etapa inicial, na oportunidade,
– o defensor cruzeirense, com movimento natural do braço, foi pego de surpresa
Item Disciplinar
Errou por não ter expulsado o atleta Egidio, defensor do Cruzeiro, por duas vezes;
– explico: quando recebeu o primeiro amarelo, Egidio cometeu falta merecedora do vermelho;
– mesmo com o amarelo, o cruzeirense continuou batendo, numa dessas, cometeu outra, da qual
– deveria ter recebido o segundo amarelo; no entanto, na cara dura, o árbitro Péricles Bassols,
– deixou pra lá.
Corinthians 2 x 1 Vitória
Árbitro: Alinor Silva Paixão (MT)
Itens Técnico/Disciplinar
Quando exigido cumpriu o determinado nas leis do jogo. No todo, Sem problemas
STJD – Definição
“Órgão criado para ser um dos espetáculos do grande circo denominado futebol, administrado por corruptos e corruptores, apoiados por parlamentares e governantes da mesma espécie”.
Política
O herói sem caráter
Lula tenta vender a tese de que alternância de poder faz mal à democracia brasileira
Remexendo na gaveta de recortes de jornais – valorosos e não raro mais úteis que o Google – encontro um texto escrito em 7 de setembro de 2010. Apenas coincidência a data da Independência. O título, Macunaíma. O herói sem nenhum caráter de Mário de Andrade.
Faltava pouco menos de um mês para o primeiro turno da eleição em que o então presidente Luiz Inácio da Silva fazia o “diabo” e conseguiria na etapa final realizada em 31 de outubro eleger uma incógnita como sua sucessora.
Deu todas as garantias de que a chefe de sua Casa Civil, Dilma Rousseff, seria uma administradora de escol para o Brasil. Não foi, conforme comprovam os indicadores de um governo que se sustenta no índice positivo do emprego formal, cuja durabilidade depende do rumo da economia.
Como ex-presidente, Lula agora pede que se renove a aposta. Sem uma justa causa, apenas baseado na ficção por ele criada de que a alternância de poder faz mal à democracia brasileira. A propósito de reflexão a respeito da nossa historia recente, convido a prezada leitora e o caro leitor ao reexame daquele texto
“Só porque é popular uma pessoa pode escarnecer de todos, ignorar a lei, zombar da Justiça, enaltecer notórios ditadores, tomar p0ara si a realização alheia, mentir e nunca dar um passo que não seja em proveito próprio?
Um artista não poderia fazer, nem sequer ousaria fazer isso, pois a condenação da sociedade seria o começo do seu fim. Um político tampouco ousaria abrir tanto a guarda. A menos que tivesse respaldo, que só revelasse sua verdadeira face lentamente e ao mesmo tempo cooptasse os que poderiam repreendê-lo tornando-os dependentes de seus projetos dos quais aos poucos se alijariam os críticos por intimidação ou cansaço.
A base de tudo seria a condescendência dos setores pensantes e falantes; oponentes tíbios, erráticos, excessivamente confiantes diante do adversário atrevido, eivado por ambições pessoais
e sem direito a contar com aquele consenso benevolente que é de uso exclusivo dos representantes dos fracos, oprimidos e assim nominados ignorantes.
O ambiente em que o presidente Luiz Inácio da Silva criou o personagem sem freios que faz o que bem entende e a quem tudo é permitido – abusar do poder, usar indevidamente a máquina pública, insultar, desmoralizar – sem que ninguém consiga lhe impor paradeiro, não foi criado da noite para o dia. Não é fruto de ato discricionário, não nasceu por geração espontânea nem se desenvolveu por obra da fragilidade da oposição
Esse ambiente é fruto de uma criação coletiva. Produto da tolerância dos informados que puseram seus atributos e respectivos instrumentos à disposição do deslumbramento, da bajulação e da opção pela indulgência. Gente que tem vergonha de tudo, até exigir que o presidente da República fale direito o idioma do país, mas não parece se importar com quem não tem pudor algum.
Da esperteza dos arautos do atraso e dos trapaceiros da política que viram nessa aliança uma janela de oportunidade. A salvação que nos tiraria do aperto em que estavam já caminhando para o ostracismo. Foram ressuscitados e por isso estão gratos.
Da ambição dos que vendem suas convicções (quando as têm) em troca de verbas do Estado.
Da covardia dos que se calam com medo das patrulhas.
Do despeito dos ressentidos.
Do complexo de culpa dos mal resolvidos.
Da torpeza dos oportunistas.
Da superioridade dos cínicos.
Da falsa isenção dos preguiçosos.
Da preguiça dos irresponsáveis.
Lula não teria ido tão longe com a construção desse personagem que hoje assombra e indigna muitos dos que lhe faziam a corte não fosse à permissividade geral. Se não conseguir eleger a sucessora não deixará o próximo governo governar. “Importante pontuar que só fará isso se o país deixar que faça; assim como deixou que se tornasse esse ser que extrapola.”
Jornalista DORA KRAMER
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Finalizando
Só existem políticos desonestos onde o povo é corrupto!
Reinaldo Ribeiro
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Chega de Mentiras, de Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP- 25/10/2014
*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.



