Em passado recente, antes de existir o projeto “Fielzão”, o grupo encabeçado pelo “jornalista” Edgard Soares tentou emplacar um estádio no Corinthians.

Chegou até a fazer algum barulho, porém, uma explanação de Luis Paulo Rosenberg no Conselho do clube, com a habilidade natural dos não possuem nenhum compromisso com a verdade, enterrou de vez as possibilidades.

Rosenberg esculhambou com Soares, dizendo que um dos itens de seu projeto, a venda definitiva de camarotes para terceiros, além de inadmissível, serviria para o conselheiro “embolsar” comissão em especulação imobiliária.

Segunda-feira passada, em nova reunião do Conselho, desta vez para tratar de colocar parte do Parque São Jorge em garantia para a liberação de verbas para o “Fielzão”, estranhou-se a ausência de Rosenberg, que se declarava “pai” do empreendimento.

Porém, seu antigo comparsa, Andres Sanches, tratou de expor publicamente, em discurso, as reais intenções de seu grupo:

“Fiquem tranquilos, vamos vender os camarotes, que vai (sic) render um bom dinheiro e a gente paga a ODEBRECHT.”

Ou seja, em vez do Corinthians alugar os camarotes do “Fielzão”, mantendo-se proprietário e lucrando com essa fonte de renda, Sanches escancarou que a tal especulação imobiliária, que combateu junto com Rosenberg, prevista no projeto de Soares, na verdade, desde sempre esteve em seus planos.

Resta saber quantos, e quais deles, serão agora os comissionados.

Certo é que, quando gente de hábitos iguais aos de Luis Paulo Rosenberg e Edgard Soares entram em conflito, o vencedor do “braço de ferro” pode se autoproclamar o “rei” da malandragem, posto este que perdura até outro mais esperto passar-lhe uma rasteira.

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