Enquanto presidente do Corinthians, Andres Sanches sempre fez questão de propagar publicamente uma amizade que nunca existiu com o ex-presidente Lula.

Aproximação esta que somente ocorreu, por conveniência de ambas as partes, para que o Corinthians fosse utilizado – como foi – politicamente pelo petista, e vice-versa.

O tempo passou, Andres virou funcionário da CBF e as aparências foram mantidas.

Até que, antes de expulsar Sanches da CBF, o presidente da entidade, José Maria Marin, espertamente, consultou Lula sobre a decisão a ser tomada.

O petista deu de ombros, e Marin soube, então, que a força apregoada pelo corinthiano inexistia.

No último final de semana, para demonstrar ainda mais a verdade, Lula, Marin e Del Nero, por sinal, outra relação de conveniência, posaram para fotos antes da partida de estreia do São Bernardo, pelo paulistinha.

Até a primeira dama, por direito, apareceu, embora, a de fato, por motivos óbvios, nem pisou na cidade.

Esta é a verdadeira “importância” de Andres Sanches no cenário do futebol.

Ou seja, nenhuma.

Não é a toa que, desesperado, tenta mudar o estatuto no Corinthians, aproximar-se do São Paulo para criar Liga, etc.

Sem cargo no futebol, o que diz, faz ou promete não tem a menor relevância.

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