O que operador de ex-presidente do Corinthians fazia, credenciado, no gramado do Maracanã?
Em meio à farra de credenciados levados pela diretoria do Corinthians ao estádio do Maracanã — com direito a camarote e outras benesses — chamou a atenção a presença, no gramado, durante a comemoração do título da Copa do Brasil, de um notório operador de bastidores da gestão de Augusto Melo, ex-presidente do clube, réu por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado de recursos do Corinthians.
Trata-se de Caio de Valle.
O que justifica não apenas o acesso, mas também a autorização para que estivesse tão próximo dos jogadores em um momento institucionalmente sensível como aquele?
Quem avalizou a credencial?
Submisso e mandado por muitos, o presidente Osmar Stabile fingiu que não era com ele.
Caio é suspeito de participação em diversos esquemas na gestão anterior, incluindo a possibilidade — segundo fonte com conhecimento dos fatos — de ter funcionado como canal de escoamento de recursos ligados a transações do futebol.
O caso segue sob apuração da Polícia Civil de São Paulo.