A ética e moral da Presidente do Palmeiras

Em busca de um golpe que possa leva-la à segunda reeleição, Leila Pereira — que só se viabilizou ao cargo por conta de uma suposta fraude, apontada pela gestão Paulo Nobre, no cadastro de associada do Palmeiras, ao mesmo tempo em que depositava dinheiro na conta do ex-presidente que a avalizou — segue prejudicando aposentados de baixa renda por meio da Crefisa.
O Tribunal de Justiça do Paraná condenou a financeira pela prática de juros abusivos contra uma senhora de 74 anos.
Os números falam por si: contratos com juros de 20,5% ao mês (837,23% ao ano) e 22% ao mês (987,22% ao ano), em empréstimos de pequeno valor, nos quais a cliente sequer recebeu integralmente o montante contratado.
No primeiro contrato, de R$ 1.396,37, apenas R$ 833,27 foram efetivamente liberados; no segundo, de R$ 371,66, chegaram às mãos da idosa R$ 366,15.
A Justiça deu ganho de causa à aposentada em duas instâncias.
Num país sério, o comportamento reiterado de agressão financeira contra aposentados de baixa renda estaria sendo analisado na esfera criminal.
É por isso que, quando Leila Pereira discursa sobre moralidade e ética nos bastidores do futebol brasileiro, ainda que eventualmente esteja com a razão, há quem sinta o cheiro fétido da hipocrisia pairando no ar.
