Emerson Sheik e Bolsonaro se merecem

Na última sexta-feira (20), em Angra dos Reis (RJ), Emerson Sheik recebeu em seu barco o ex-presidente Jair Bolsonaro, protagonista de inquérito que pode levá-lo à prisão sob acusações de Golpe de Estado.
Investigado, também, pela morte de centenas de milhares de pessoas na pandemia, por roubar joias, pela administração de esquema de fake-news, entre outros crimes.
No encontro, Sheik recebeu a medalha “imorrível, imbrochável e incomível”, ofertada pelo genocida a seus semelhantes.
Não havia a inscrição ‘incorruptível”.
Corinthianos que tinham o ex-jogador como ídolo desabafaram surpresa e desapontamento pelas redes sociais.
O leitor do Blog do Paulinho, não.
Sheik e Bolsonaro são absolutamente compatíveis.
Frequentador de delegacias sob acusações de participações em crimes diversos, Sheik chegou a ser preso por falsidade ideológica, falcatrua que, quando identificada, quase incidiu em punição à Seleção do Catar – pela qual atuava – em plena Eliminatória da Copa do Mundo.
Seu nome verdadeiro é Marcio Passos de Albuquerque.
Apesar disso, preferiu manter, publicamente, Emerson, chegando à incrédula situação de batizar o próprio filho como Emerson Albuquerque Filho, misturando o sobrenome verdadeiro com o nome fajuto.
Em meio a tantos rolos, Sheik tornou-se sócio de Neymar Pai – e tudo o que isso pode significar -, donos que são do Monte Azul/SP.
Enquanto presidente. Bolsonaro liberou R$ 2,7 milhões em verbas governamentais para ONGs tratadas como ‘de prateleira’, administradas pelo ex-jogador.

Não sou nem de esquerda e nem de direita, e muito longe de ser defensor do Sheik, porém, acredito na democracia e acho que ele, Sheik, assim como eu e vc, tem o direito de optar pra quem volta ou em quem acha melhor para o país.
Só vi vc relatar coisa ruim de um lado, o outro lado, vc não falou nada, deu a entender que vc concorda com tudo que o outro lado faz, pra mim, não existe esquerda ou direita e sim dois lados que brigam entre sim pra ver quem nos rouba mais.