Fernando Alba, Sérgio Alvarenga, Felipe Ezabella e Raul Corrêa da Silva

Bastaram quatro meses de gestão Augusto Melo para o Centrão do Corinthians, que une os grupos Corinthians Grande, de Felipe Ezabella, Corinthians Supremo e o Valores 83, de Raul Corrêa da Silva, perceber o grave erro cometido nas eleições alvinegras.

Evidentemente, não se surpreenderam com os malfeitos do Presidente – que conheciam desde antes da campanha, mas com o amadorismo para ocultá-los.

Para o Centrão, desde outras épocas, nunca foi problema permanecer no poder ao lado de criminosos, desde que estes não fossem desmascarados.

Sempre com discurso moralista, nos momentos de crise, diziam : ‘não há provas’, quando aos montes estas circulavam ao seu redor.

No passado, deixaram gestões atirando como se não soubessem onde pisavam; o mesmo deverá ocorrer agora, porque os principais nomes do grupo, em cargos da administração, estão desmoralizados.

Rozallah Santoro, diretor financeiro, é tratado por Augusto como auxiliar de escritório; quando não deposita o dinheiro do clube nas contas indicadas pelo presidente – algumas delas complicadas, como as do intermediário da ‘Vai de Bet’, é proibido de pagar despesas para direcionar o dinheiro a ‘rolos’, como o da contratação de Matheusinho.

O discurso de campanha, de autonomia e profissionalismo, ficou para a posteridade nos canais de influencers.

Outro que passa vergonha é Fernando Alba.

Relegado a ajudante de Rubão, nem mesmo com a queda deste foi alçado ao posto principal do futebol.

Agora, adjunto de ninguém, baixa a cabeça para o comando, extra-oficial, de Marcos Boccatto, ligado ao Água Santa, sócio do presidente.

Antes deles, o médico Ubiratan, com mais honradez, não esperou para ver o que iria acontecer; na primeiro episódio de possivel falcatrua – ligado ao diretor Marcelinho, pediu demissão.

O único que ainda se comporta como ‘pinto no lixo’ é Raul Corrêa da Silva, notório amoral, capaz de tudo e mais um pouco para estar no poder.

Divididos entre arrependidos e desesperados – situação comprovada na última votação do Conselho, o Centrão, nos bastidores, diz que abandonará a administração ‘nos próximos dias’, mas vive adiando a decisão ‘à espera de um milagre’.

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