Marcos Boccatto, Vinicius Cascone e Augusto Melo

Após quase quatro meses de gestão, o Corinthians publicou, no site oficial do clube, a relação de presidente, vices e diretores.

Os nomes eram conhecidos e trabalhavam desde janeiro em Parque São Jorge.

Houve apenas duas omissões.

Sergio Lara Muzel de Moura, ‘Superintendente’ de Marketing, e Marcos Boccatto, ex-Água Santa, ‘Superintendente’ de Novos Negócios.

A dupla faz parte da verdadeira diretoria do Corinthians – a que, efetivamente, exerce o poder.

São eles: o presidente Augusto Melo, o secretário geral Vinicius Cascone, os superintendentes Marcos Boccatto e Sergio Moura, além do ‘adjunto’ da base, Valmir Costa e o diretor administrativo Marcelo Mariano.

Eram sete, mas Rubens Gomes, o Rubão, caiu em desgraça após reivindicar a fatia de um bolo de R$ 25 milhões.

Os demais apenas trabalham.

Por que Boccatto e Moura, em vez de ‘diretores’ são tratados como ‘superintendentes’?

Para que possam receber salários.

O estatuto proíbe que presidente, vices e diretoria embolsem dinheiro do Corinthians.

Evidencia-se a manobra com a ausência, na listagem, do Diretor de Marketing, que, hierarquicamente, seria subordinado ao Superintendente.

Dos seis nomes mencionados, três estão entre os que mantém negócios com Augusto Melo há algumas décadas – alguns extra-futebol.

Consequentemente, mandam mais do que os outros dois (o terceiro é o próprio presidente).

Cascone, Boccatto e Valmir.

Moura e Marcelinho são parceiros desta ocasião e cresceram no conceito do chefe ao demonstrarem submissão aos malfeitos.

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