As diferenças entre Casagrande e os bobalhões de 2002

Não vou discorrer muito sobre o que já foi colocado na polêmica entre Casagrande e os bobalhões de 2002.
O próprio Casão resumiu bem em seu texto no UOL.
Quero apenas acrescentar uma diferença relevante entre os personagens, além das tornadas públicas.
Casagrande fez duras críticas ao comportamento de pessoas que, por serem famosas, estão sujeitas ao escrutínio popular.
Concordar ou não com ele é decisão de cada um.
O próprio Casa está sujeito ao mesmo tratamento pela notoriedade que possui.
Porém, os bobalhões foram além.
No grupo de whatsapp dos pentacampeões, a desqualificação de Casagrande se deu por conta de notórios problemas de saúde, não pelas ideias levantadas.
Covardia tornada pública de maneira velada.
Casão, apesar de cruelmente atacado, seguiu na mesma linha, ainda que pudesse, por exemplo, falar sobre a imbecilidade de um dos agressores em sustentar, por anos, uma seita em que pastores traziam dinheiro dentro da bíblia.
Daria também para citar o pilantra acusado de roubar um time do interior de São Paulo.
Ou da ligação comercial do mais famoso deles com a nata da corrupção do futebol brasileiro, que agora sorri de ‘piada’ preconceituosa com a hipocrisia de quem, quando jogador, era ajudado por médico, também afamado, a esconder-se do antidoping.
Este jornalista, que apoiou, ainda garoto, a Democracia Corinthiana, esteve com Casagrande na leitura da ‘Carta às Brasileiras e aos Brasileiros’, e, como ele, lutou contra o bolsonarismo, segue ao seu lado neste episódio de intolerância disfarçado de revolta vazia dos que beijam as mãos do poder, entre os quais os imundos, como os da FIFA, CBF e também do falecido Governo Bolsonaro.
