Os caça-niqueis de Seleções e Clubes

Em 01º de junho de 2022, Argentina e Itália se enfrentarão numa espécie de Super-Copa de Seleções, em partida única travada pelos campeões da Copa América e EuroCopa.
Não há favorito.
No contexto de Seleções, a distância de qualidade entre sulamericanos e europeus existe, mas é muito menor do que em clubes, que, no caso do Velho Continente, formam verdadeiros combinados mundiais a cada escalação.
É por isso que a ideia de embate semelhante, porém entre campeões de Libertadores e Champions, merece avaliação diferente.
A possibilidade vem sendo discutida há algum tempo.
Nesse caso, a chance de êxito dos sulamericanos, diferentemente dos tempos de ‘Copa Toyota’, será remotíssima.
Valerá apenas, supõe-se, pelo dinheiro.
Esportivamente, em ambas as situações, o objetivo real é ‘caça-niqueis’, levando-se em consideração que o ‘título’ de Seleções em jogo, cinco meses antes da Copa do Mundo do Catar, sequer será lembrado posteriormente, assim como o de clubes, ofuscado pelos Mundiais a serem promovidos pela FIFA nos anos que estão por vir.
