O mundo é do fantástico Barcelona

O Barcelona, dos fantásticos, Messi, Neymar, Suarez e Iniesta, venceu a esforçada equipe do River Plate, por três a zero, conquistando o mais que merecido título mundial de clubes da FIFA.
Uma verdadeira aula de futebol.
Os argentinos marcavam pressão, até com alguma truculência, no início do jogo, quando o Barcelona, em jogada de Iniesta para Messi, aos 10 minutos, obrigou o arqueiro do River a fazer o primeiro milagre.
O Barça dominava, mas não encontrava facilidades, diante de um adversário dedicado, tornando a partida bem interessante.
Aos 23 minutos, Neymar cruzou a bola da esquerda para a direita e Daniel Alves, de primeira, bateu nas mãos do goleiro.
Corajoso, o River, que jogava muito além do que se esperava, finalizou a gol aos 29 minutos, com Alario, em batida bem defendida por Bravo.
Messi, aos 33 minutos, em cobrança de falta, quase marcou.
Dois minutos depois, porém, Daniel Alves levantou para Neymar, que ajeitou para Messi, com enorme categoria, abrir o marcador.
O resultado fazia justiça a quem, apesar da forte marcação adversária, de fato, já era bem melhor na partida.
A primeira etapa terminou, para deleite dos amantes do futebol, com o trio espetacular, Messi, Neymar e Suarez, regidos pelo maestro Iniesta, esbanjando categoria em algumas jogadas de efeito no ataque.
Numa delas, aos 45 minutos, o uruguaio perdeu gol feito após assistência de Messi.
Na volta do intervalo, porém, no desespero argentino de buscar o empate, logo aos 3 minutos, Suarez recebeu, em contragolpe, na cara do gol, e não perdoou.
Dois a zero.
É o jogo se transformou num espetáculo extraordinário do Barcelona, com direito a jogadas magníficas de uma constelação inesquecível.
Aos 9, Messi quase marcou um golaço, após driblar dois marcadores.
Um minuto depois, Neymar humilhou três adversários em dribles desconcertantes, mas foi desarmado, dentro da área.
Se o primeiro tempo foi até, em algum momento, equilibrado, o segundo era um verdadeiro massacre técnico.
Ao River restou tentar impedir a goleada, com distribuição generosa de jogadas ríspidas, violentas, até.
Mas a missão não era nada fácil: aos 22 minutos, Messi abriu na esquerda para Neymar levantar na cabeça de Suarez, que, no contrapé do goleiro, ampliou.
Três a zero, com o uruguaio atingindo a incrível marca de cinco gols em duas partidas do torneio.
Aos 38 anos, em batida de fora da área, Martinez quase fez o gol de honra argentino, com a bola, após defesa de Bravo, atingindo a trave esquerda adversária.
No final, o título de campeão mundial retornou as mãos de quem, sem dúvida, há anos, é a melhor equipe do Planeta.
