Carnaval é na Assembleia de Deus! Pagou, curou!
Desde os primórdios, até hoje em dia, diriam os Titãs num de seus clássicos do Rock n’ Roll, a religião, em 90% dos casos, é utilizada para imbecilizar e colocar medo na população, salvaguardando o direito de poucos às custas da desinformação de muitos.
A igreja Católica comandou reinos sob essa premissa, apesar de que, ao menos, seus líderes tenham deixado um legado de estudos, cultura e conhecimento que até hoje são importantes para a humanidade.
Antenados com os piores defeitos do catolicismo, diversos charlatões criaram abominações religiosas, seitas tratadas como igreja, com a função principal de enriquecimento de seus líderes, sem, porém, a contrapartida da evolução cultural.
Ou seja, se os Bispos, Papas e Padres, ao menos, são obrigados a profundo período de estudos (mesmo que, por vezes, o que se aprende seja passível de discussão), qualquer semianalfabeto com um pouco de oratória e uma bíblia embaixo do braço pode chegar a Pastor, Monsenhor ou outra fajutice semelhante, nesses verdadeiros antros de emburrecimento popular.
Hoje em dia, o símbolo máximo de estelionato alicerçado em promessas religiosas é a IURD, tocada sem escrúpulos por um Edir Macedo que saiu dos terreiros de macumba do Rio de Janeiro, com uma mão na frente e outra atrás, para a “glorificação” e riqueza dos Templos de Salomão e partidos políticos, levantados com a exploração da dor, desespero e, porque não, indigência intelectual, característica fomentada pelos poderosos na maior parte do povo brasileiro.
Mas a IURD, apesar de mais rica, não reina sozinha no amplo pasto que abastece as “ovelhas” e demais enganados.
Para exemplificar, publicamos abaixo a “tabela de preços” praticada por outro grande centro de agregação de almas carentes de raciocínio, a “Igreja Evangélica Assembléia de Deus”, em sua sede de Foz do Iguaçu, no Paraná.
Na “Tarde da Benção e Libertação”, encontramos “orações” para todos os bolsos:
R$ 10 – para a família
R$ 20 – para a saúde
R$ 50 – para a dependência química
R$ 100 – para causa na Justiça
Valor indefinido para “outros”.
Enquanto isso, o Governo, que obviamente sabe que nesses grupos criminosos pratica-se delitos diariamente, para garantir os votos de quem até mataria a mãe se o “pastor” dissesse “amém, gente!”, facilita o funcionamento de todos sob discurso medieval de liberdade de prática religiosa, razão pela qual isenta os que evidentemente roubam, de todos os impostos pagos, obrigatoriamente, pelo cidadão de bem.


