Por JUCA KFOURI
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O Flamengo começou o jogo no Maracanã a 1000 por hora e logo aos 5 minutos abriu o placar.
Com um golaço, diga-se desde logo.
Jailton recuperou uma bola aparentemente perdida na área da Portuguesa, foi à linha de fundo pela direita e cruzou.
O capitão Fábio Luciano pegou de voleio para fazer um gol de atacante bom de bola, embora seja apenas ótimo zagueiro.
Parecia senha para uma goleada em homenagem aos 45 mil torcedores presentes ao estádio.
Que não só não veio como por pouco não virou empate, não fossem dois gols perdidos por Athirson para a Lusa, que foi melhor durante quase todo o primeiro tempo.
A tal ponto que a torcida vaiou o rubro-negro na saída para o intervalo.
A Lusa voltou a mesma e o Flamengo tirou Kléberson para botar Fierro.
E o jogo continuou com a mesma cara, com o rubro-verde jogando melhor, mais insinuante, lépido.
E, aos, 9, Jonas empatou, com toda justiça.
Se o Flamengo, que foi à frente, imaginou que a Lusa ficaria satisfeita, imaginou mal.
Fábio Luciano até teve uma chance de fazer novo gol, mas, aos 15, que ironia!, Athirson subiu mais que Leo Moura e fez o vira-vira da Lusa.
Sob vaias, Marcelinho Paraíba deu lugar a Éverton.
Na base do tudo ou nada, Jaílton também saiu para entrada de Maxi que, logo em seu primeiro lance, viu Athirson, em noite de gala, tirar-lhe o doce da boca, aos 25.
Sem merecer, e depois de ser favorecido pela arbitragem que não deu uma falta na meia lua para a Lusa, aos 38, em meio às vaias dirigidas ao técnico Caio Jr., Maxi empatou, ao pegar o rebote de uma bola que ele mesmo cabeceou no travessão.
Na confusão do gol, Obina e Patrício foram expulsos.
Guardadas as proporções, Estevan Soares vai fazendo com a Lusa o que Márcio Fernandes fez com o Santos e Hélio dos Anjos com o Goiás.
Mesmo sem Fellype Gabriel, vetado pelo Flamengo que o emprestou à Lusa, o time paulista fez por merecer resultado melhor diante do Mengo.
Flamengo que se despede do hexacampeonato brasileiro e fica mais longe da Libertadores ao perder dois pontos que dava como certos.
Precisamos lembrar ao senhor Paulinho, dono do blog, que nós torcedores e trabalhadores que pagam impostos e suas contas em dia; nós que participamos de eleições e tentamos nos fazer representar da melhor maneira possivel, estamos INDIGNADOS com a demora referente ao processo de apuração e punição dos responsáveis pelo caso do gás na semi-final do campeonato paulista de 2008.
Mesmo após o JORNAL LANCE ter divulgado que durante as escutas telefônicas no caso da máfia dos ingressos, foram encontradas/criadas provas ( gracações de conversas ) do envolvimento de torcedores e dirigentes da Sociedade Esportiva Palmeiras, estranhamente notamos “morosidade” no processo.
Gentilmente solicitamos ao caro jornalista, que nos informe, cobre, investigue.
Nós não queremos de forma alguma ter gente desta espécie vestidos de representantes mascarados de pessoas de bem em nosso meio.
QUE SE INVESTIGUE, QUE JULGUEM E PRINCIPALMENTE QUE PUNAM OS RESPONSÁVEIS.
NÃO A IMPUNIDADE !!!
Caso do gás: Investigação vai virar pizza?
17/10/2008 10:07
Dados dos promotores sugerem mais investigações e delegados querem arquivamento
LANCEPRESS!
De um lado, promotores públicos somam informações contra o suspeito de lançar o gás no vestiário do São Paulo, no Palestra Itália, na semifinal do Paulistão. Do outro, delegados apresentam um relatório alegando ausência de vítima e também de provas materiais, sugerindo o arquivamento do caso.
À parte na história, o juiz do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) Eduardo Pereira soube ontem do pedido de quebra do sigilo de Justiça no inquérito dos ingressos falsos feito pelos promotores Nathalie Kiste e Paulo Castilho.
Se o parecer for favorável, um relatório do Instituto de Criminalística (IC) e um CD com as escutas telefônicas devem chegar em novembro à promotora Adriana Vallada, à frente do inquérito do gás.
Em um trecho do grampo, um torcedor da Mancha Alviverde é apontado como o responsável pelo lançamento do gás, segundo o MP.
Assim que ouvir as gravações, Vallada poderá determinar ou não mais investigações. Se julgar que os indícios são muito fortes, ela apresentará uma denúncia à Justiça.
Mas antes disso, a promotora lida com dados que podem, simplesmente, dar fim ao inquérito. Eles foram enviados pelos delegados Mauro Marcelo e Renata Corrêa.
A dupla da 23 Delegacia de Polícia relata que um terceiro laudo, do Instituto de Criminalística (IC), confirma que Muricy Ramalho não sofreu lesão por conta do gás. Assim, não há mais vítima neste inquérito e razão para o mesmo prosseguir.
Além disso, eles argumentam que os produtos usados no gás não foram identificados. Pior, não existe um material para análise.
Um cheiro de pizza paira no ar.
Gás no Palestra: suspeito é da Mancha Alviverde
16/10/2008 11:45
Integrante da organizada é investigado em mais dois inquéritos policiais
LANCEPRESS!
Gás atirado no vestiário e jogadores do São Paulo passam o intervalo no gramado do Palestra Itália, na semifinal do Paulistão
Gás atirado no vestiário e jogadores do São Paulo passam o intervalo no gramado do Palestra Itália, na semifinal do Paulistão (Crédito: Ari Ferreira/LANCEPRESS!)
Pertence à Mancha Alviverde, principal organizada palmeirense, o suspeito de lançar o gás no vestiário do São Paulo, no Palestra Itália, no intervalo da semifinal do Paulistão. De acordo com o Ministério Público (MP), ele é investigado também em mais dois inquéritos.
O LNET! teve acesso ao nome do torcedor, mas não vai publicá-lo até que haja a denúncia. Ele apareceu por acaso, em escutas telefônicas de inquérito sobre ingressos falsos, do qual a empresa BWA é vítima.
Um juiz do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) receberá nesta quinta-feira o pedido para que o relatório do Instituto de Criminalística e o CD com as gravações sejam anexados ao inquérito do gás. O parecer deve sair em uma semana.
Com base no grampo, o MP solicitará diligências da Polícia Civil ou apresentará denúncia à Justiça. O artigo-base é o 252 do Código Penal: “uso de produto tóxico, expondo perigo à vida ou integridade física de alguém”, cuja detenção prevista é de um a quatro anos.
Em outro inquérito, o mesmo torcedor foi indiciado por formação de quadrilha e lesão corporal. Ele participou do conflito entre Mancha e TUP, após Palmeiras x Coritiba, em 17 de agosto, no Palestra Itália.
Se não bastasse, o suspeito do MP é investigado em mais um inquérito por formação de quadrilha, lesão corporal e resistência à prisão. Ele teria entrado em confronto com a Polícia Militar na final do Paulista entre Palmeiras e Ponte Preta, em 4 de maio. Dez policiais foram feridos.
O promotor Paulo Castilho solicitou há 15 dias a exclusão do suspeito do gás do quadro de sócios da Mancha. Ele determinou que a sede da torcida na Rua Turiassu, em frente à entrada principal do Palestra, seja fechada nos finais de semana.
Presidente da Mancha pode expulsar suspeito
16/10/2008 11:46
‘Se houver crime, expulsão’, deixou bem claro André Guerra
Vestiário com gás dificulta concentração tricolor no intervalo da partida (Crédito: Ari ferreira/LANCEPRESS!)
LANCEPRESS!
A Mancha Alviverde já sabe quem é o alvo do Ministério Público. Mas o presidente atual da torcida, André Guerra, colocou uma condição para expulsá-lo do quadro de sócios:
– Ele só sai se for comprovada a participação em algum dos crimes. E a nossa sede tem ficado fechada nos finais de semana. Isso é o que nós combinamos com o promotor.
Segundo Guerra, um processo interno foi instaurado e o suspeito do gás terá de se explicar:
– Se assumir, ele será imediatamente expulso. Esse tipo de coisa não faz parte da nossa ideologia.
O presidente da Mancha desconversou sobre a responsabilidade do episódio das flores, no CT do São Paulo. Porém, ele não perdeu mais uma chance de gozar os rivais:
– Sei lá de onde surgiu essa idéia. Achei bacana, um jeito diferente de recepcioná-los.
Terceiro laudo: sem vítima
O delegado Mauro Marcelo recebeu um terceiro laudo do Instituto de Criminalística (IC), que destaca que Muricy Ramalho não teve lesões por conta do gás. Os laudos anteriores apresentaram um resultado a favor e outro contra o treinador do São Paulo, único relacionado como vítima no inquérito da 23 Delegacia de Polícia. Na ocasião, diversos jogadores e integrantes da comissão técnica do Tricolor sofreram com o gás – Muricy chegou a vomitar no banco.
Segundo Mauro Marcelo, o caso pode ficar sem amparo legal, já que a contraprova deu negativa.
– Não sei nem de onde surgiu a história de um suspeito palmeirense. Além do novo laudo, não recebemos nada. Essa é uma situação bem difícil, pois nós temos um inquérito sem vítima – colocou.
O delegado participou com Gilberto Cipullo do movimento “Anjos da Academia”, contrário ao ex-presidente do Verdão Mustafá Contursi.
Vale lembrar que nas categorias de base da Ponte Preta, o Fábio Luciano começou como atacante, mas daí alguem levou ele pra zaga e ele acabou estourando como zagueiro.