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‘Vitrine’ do Corinthians fracassa, esportivamente, mas ‘agrada’ o bolso da cartolagem

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Andres Sanches e Jaça

Sob discurso da necessidade de montar um elenco que pudesse disputar dois campeonatos (Copa Paulista e Brasileiro de Aspirantes), a cartolagem do Corinthians contratou mais de duas dezenas de jogadores, apesar de ter muito mais do que isso encostados no Parque São Jorge ou emprestados a terceiros.

Evidentemente, o objetivo verdadeiro era outro: esquentar o currículo de atletas, em regra, pouco expressivos, facilitando a vida de seus respectivos agentes, que, generosos, costumam ‘premiar’ seus facilitadores.

Passados poucos meses, o resultado esportivo do ‘Time B’ do Corinthians é uma tragédia.

Eliminado na fase inicial do Brasileiro de Aspirantes e ocupante da penúltima colocação na Copa São Paulo (colocação que poderá piorar se a Portuguesa, apenas um ponto atrás, empatar seu jogo de logo mais, no Canindé, contra o Taubaté), o futebol jogado pelo sub-23 alvinegro, nas mãos de um treinador pra lá de suspeito e gerido como se fosse banca de ‘jogo de bicho’ por um dirigente especialista em contravenção, é pavoroso.

Para evitar custos desnecessários e derrotas constrangedoras, melhor abandonar o campeonato, levar ‘WOs’ sequenciais e desfazer a bobagem, com a extinção da equipe.

A única justificativa para manter a ‘operação’ seria se o clube estivesse, de fato, revelando jovens promessas, não, como é o caso, permitindo que dirigentes, por debaixo da mesa, subloquem espaço a jogadores de categoria duvidosa.

Porém, acabar com o ‘Time B’ de maneira imediata implicaria na devolução dos ‘agrados’ de intermediários, liberados com antecedência (não ao clube), para exposição de suas mercadorias na popular vitrine alvinegra.

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