Não surpreende que Osmar Stabile tenha inserido Antônio Rachid na Secretaria-Geral do Corinthians — conselheiro que transita pelo poder, seja ele qual for, desde os tempos de Alberto Dualib.
Trata-se da personificação do atraso.
Especialista em negociar votos, Rachid foi responsável, no passado, pela comercialização de boa parte dos cargos vitalícios do Conselho Deliberativo, além de atuar como “administrador” informal de diversos feudos em Parque São Jorge.
É homem de confiança de Paulo Garcia, dono da Kalunga e irmão do agente Fernando Garcia.
Também houve a indicação de nomes para cargos subalternos: Joaquim Arruda, ex-diretor de piscinas de Duílio “do Bingo”, e William Tapara de Oliveira, eleito conselheiro pela chapa raiz dos Monteiro Alves.
Ambos representam a cota necessária aos interesses de quem, há anos, tem contas e bens bloqueados, mas não se constrange em associar-se a notas fiscais nebulosas e cartões corporativos do Corinthians.
Presidente anão, Stabile “administra” o Timão de joelhos.
De pé, puxam-lhe as cordas os cafajestes — do alto e do baixo escalão — que há décadas tratam o Corinthians como fonte de riqueza, poder e status social.
