Da FOLHA
Por JUCA KFOURI
Sete anos atrás, Andrés Sanchez previu que, em 2017, o Corinthians seria um dos três maiores clubes do mundo.
OK, ele já se desculpou e não se fala mais nisso.
Sanchez também vaticinou que o Corinthians pagaria o estádio em seis anos, metade do tempo previsto.
Tudo bem, ele também pediu desculpa por tal despautério e o assunto está encerrado.
Agora Sanchez deve desculpas a dois personagens do bicampeonato continental conquistado pelo Flamengo.
Deve desculpas ao ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello e ao treinador Jorge Jesus.
Do primeiro disse, em maio de 2018, que “futebol não é a praia dele”.
Sanchez imagina que futebol é atividade que se resolve só dentro das quatro linhas.
Bandeira de Mello fez o que Sanchez não soube fazer: plantou as estacas que permitiram ao Flamengo estar onde está.
Lembremos que, potencialmente, o Corinthians, num estado menos pobre que o Rio, e com maior torcida em casa que o Flamengo, tem tudo para ser maior.
Ao técnico português, em julho deste ano, lançou desafio: “Quero ver daqui a quatro, cinco meses”.
Pois está vendo.