Em 2021, Manoel Ramos Evangelista, vulgo ‘Mané da Carne’, conselheiro vitalício do Corinthians, ofendeu duas integrantes do órgão, com palavras e insinuações misóginas.
Susy Miranda e Analu Tomé protocolaram reclamação na Comissão de Ética alvinegra.
Fosse num ambiente de mínima decência – o que, há tempos, não é o caso – Mané seria punido.
Porém, amigo de Andres Sanches – que manda em quase toda a diretoria – foi ‘julgado’ pelo próprio advogado, que presidia os trabalhos e não se manifestou impedido, sendo, consequentemente, absolvido.
A impunidade gerou a reincidência.
Desta vez, porém, bem mais grave.
Mané não só ofendeu Susy Miranda com palavras de baixo calão como partiu para agredi-la, sob o testemunho omisso e covarde dos demais conselheiros, dentre os quais policiais, promotores, juízes e desembargadores.
Deveria ter saído preso, mas foi até elogiado por alguns.
Nem mesmo o diretor jurídico do Corinthians, eleito conselheiro na mesma chapa de Susy, intercedeu, como deveria, para defendê-la.
A conselheira, então, protocolou representação formal contra Mané no Conselho e formalizou Boletim de Ocorrência na delegacia.
Qualquer resultado que não seja, no mínimo, a expulsão do conselheiro, será verdadeira afronta a toda coletividade corinthiana, à população em geral e flagrante comprovação de quem o lema ‘#respeitaasmina’, difundido pelo marketing do clube, não passa de palavras jogadas ao vento para promoção vazia pela mídia.
Abaixo íntegra da reclamação de Susy Miranda, com detalhes sobre o ocorrido, documento publicado, primeiramente, no twitter do jornalista Vitor Guedes:
