Em setembro de 2018, o Corinthians acertou a contratação do desconhecido lateral Michel Macedo, que ‘chamou a atenção’ da diretoria do clube após ajudar a rebaixar o Las Palmas à segunda-divisão espanhola.

De cara, o atleta embolsou um milhão de Euros de luvas, que, na cotação atual, corresponde a pouco mais de R$ 5,1 milhões.

Macedo foi dispensado do Timão quando ganhava, em salários, expressivos R$ 300 mil mensais.

O clube, entre diversos calotes, deixou de depositar quase R$ 1 milhão em FGTS.

Como de hábito tem ocorrido nas dispensas de atletas alvinegros, o caso foi judicializado com cobrança inicial de R$ 3,7 milhões.

O roteiro não muda.

A intermediação da chegada de Michel ao Timão passou pela mãos de Kia Joorabchian, um dos três ‘habilitados’ a comandar, extraoficialmente, os negócios do futebol corinthiano.

No final, ao valor cobrado serão acrescidos juros, custas e demais despesas, aos quais de juntarão os honorários do escritório terceirizado, contratado pela diretoria jurídica, para ‘defesa’ do Corinthians.

O risco de calote, daí por diante, é improvável.

A quantia será retirada de bloqueios de contas e demais recebíveis alvinegros (patrocínios, cotas de tv, etc).

Michel Macedo saiu do Timão para o Ceará a custo zero.

Certamente recebendo bem menos do que embolsava – e ainda embolsará, dos caixas corinthianos.

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