Sequer foi assinada, restando ainda discussões a respeito de repasses de recursos, e a Libra, costurada pelo cartola que comanda a FPF e a CBF, já dá mostras das velhas práticas do submundo da bola.
Sem prévia consulta, as agremiações de São Paulo e o Flamengo querem manter, por cinco anos, o mesmo percentual de ganhos, em média, dos últimos três.
Ou seja, Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo, em tese milionários (a depender da administração de seus cartolas), contra os demais catando migalhas.
Reverter o quadro, após anos de desigualdade, seria, dentro da normalidade, bem mais difícil.
Esse tipo de acordo não interessa ao futebol brasileiro.
Nosso campeonato seguirá esportivamente desigual e, em consequência, desestimulante aos torcedores.
Agora vamos ver quem tem bala na agulha, café no bule, aquilo roxo. Espero que os demais presidentes dos clubes atingidos pelo tsunami tenham alguma reação e que não morram de medo daquela gentalha.