Nas Ligas inglesas, espanholas e italianas de futebol, para citar como exemplo as mais relevantes, o protagonismo das decisões, embora colegiadas, é sempre dos clubes mais populares.
É impensável, por exemplo, que Barcelona e Real Madrid não comandem os rumos de ‘La Liga’.
Aqui no Brasil, a condução da LIBRA, que ontem recebeu adesão do Botafogo, mas ainda enfrenta dura resistência da maior parte das agremiações de Séries A e B, está nas mãos de Flamengo, Palmeiras e São Paulo.
O três, sem dúvida, com força suficiente para a tarefa.
Porém, a falta de importância do Corinthians, quase sempre apenas ‘mais um’ entre os que votam nas deliberações, diz muito sobre a irrelevância de sua diretoria.
Uma coisa é saber se portar à mesa com intermediários de atletas – e os cartolas do Timão o fazem como poucos -, conselheiros ‘pidões’ e torcedores organizados, outra é transcender os muros do clube para uma atuação nacional.