Levantamento da Ernst & Young (EY) distribuído para a mídia revela que o Corinthians ocupa a desonrosa primeira colocação entre os clubes que mais devem impostos no Brasil.
Trata-se, porém, de uma política consciente da gestão alvinegra.
O procedimento, de fazer caixa surrupiando dinheiro do Governo, foi sugerido nas gestões em que o diretor de finanças era Raul Corrêa da Silva, e nunca mais foi abandonado.
Mesmo quando quatro cartolas do clube foram indiciados, três vezes, pela prática de crimes fiscais – Corrêa entre eles.
Desde então, após a necessidade de tomar quantia milionária no mercado para evitar as prisões, o Corinthians nunca atrasou a parcela destes financiamentos – diferentemente do que ocorre noutros acordos -, condição exigida para não reabertura dos casos.
A dívida fiscal do Corinthians – sem contar o que ficou parar trás – é de, segundo a E&Y, R$ 534 milhões.
Some-se a isso tudo o que o clube já deve a credores, estádios e etc. e tente não visualizar a insolvência.
É óbvio, portanto, que boa parte da movimentação de dinheiro recente do Timão é fruto de irresponsabilidade, com claro indício de práticas criminais, que resultam num doping financeiro que serve apenas para satisfação, por vezes pessoal, de alguns, em detrimento do futuro da agremiação.
O lema é: ‘o próximo presidente que se vire’.
Para que se possa exemplificar o tamanho do calote, todos os adversários do Corinthians, em São Paulo, somados, devem menos ao Fisco do que o alvinegro.
São Paulo (R$ 150 milhões), Palmeiras (R$ 70 milhões) e Santos (R$ 159 milhões), Ponte Preta (R$ 33 milhões) e Bragantino (R$ 5 milhões) perfazem R$ 417 milhões.
Até quando os conselheiros do Corinthians serão omissos diante do crime fiscal em curso?