Por indicação de Edgard Soares, conselheiro do Corinthians que recebeu milhões de reais para produzir e espalhar ‘fake-news’ em defesa do governo Bolsonaro, ainda na gestão Andres Sanches, o Corinthians contratou a empresa ‘Social QI’, que, desde então, tornou-se responsável pelo monitoramento de tudo o que se fala sobre o clube nas mídias sociais.
O vínculo permaneceu após a posse de Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves.
A ‘Social QI’ é conhecida por abafar crises de seus contratados através da criação de perfis falsos no instagram, facebook, twitter, etc, utilização de robôs digitais para comentários depreciativos em páginas de jornalistas que, eventualmente, estejam criando problemas, além de diversas outras ações violentas nos bastidores da internet.
Seu proprietário, Daniel Braga, foi o criador do slogan ‘Bolso-Dória’, que ajudou a eleger o Governador de São Paulo.
Trabalhou também com Michel Temer.
Recentemente, a ‘Social QI’ foi flagrada pela ‘Agência Pública’ espalhando diversas ‘fake-news’, através de perfis fajutos, em desfavor de motoqueiros do aplicativo ‘IFOOD’, que protestavam contra as terríveis condições de trabalho.
Diante da falta de transparência de um clube administrado por um Presidente que, com bens e contas bloqueados há quase uma década, não pode dizer do que vive, além das categorias de base entregues aos interesses de bicheiros e o futebol profissional, informalmente, dirigido por intermediários, os métodos da ‘Social QI’, amplamente repercutidos pela mídia, parecem se adequar, perfeitamente, às necessidades da diretoria.
A mentira como política de gestão.
Dentro do Parque São Jorge, o cartolas, nem todos gratuitamente, fazem o trabalho sujo da desinformação; fora dele, nas redes sociais, o serviço foi terceirizado.