Recentemente, o notório contraventor Jacinto Antônio Ribeiro, vulgo Jaça, arrendatário extra-oficial das categorias de base do Corinthians, de comportamento extremamente cooperativo com alguns magistrados e delegados que cercam o alvinegro, constituiu uma praça de esportes combinada com boteco à qual atribuiu o nome de ‘Arena 33’, em alusão ao número da cobra no ‘jogo de bicho’.
O empreendimento está localizado à Rua São Jorge nº 400; há pouco mais de 300m do Corinthians, que é sediado no mesmo logradouro, mas no nº 777.
Porém, nem bem abriu as portas e a confusão se estabeleceu.
Primeiro por conta da óbvia concorrência com os bares do clube.
Depois, pelo enorme incômodo gerado aos vizinhos da balbúrdia que tem sofrido com todos os desrespeitos possíveis, desde som acima do previsto pela legislação até a frequência de gente desordeira nas imediações.
Nada parece funcionar para resolver a questão.
Testemunhas garantem que fiscais entram com aparência séria no local e, pouco tempo depois, saem sorrindo com volumes estranhos em suas calças.
Talvez excitação com felicidades oferecidas pelo comércio.
Há relatos de que num dia de reclamações mais contundentes um dos sócios teria se exaltado e insinuado violência a quem ousasse formalizar as queixas.
Uma das moradoras da região, profundamente incomodada com a situação, enviou relato ao Blog do Paulinho.
Por razões óbvias, não será identificada.
Confira a íntegra do desabafo logo abaixo, que, em sendo verdadeiro, dá a tônica do tipo de gente que, há anos, comanda o Parque São Jorge.
Venho em busca de ajuda
Você publicou em seu blog (https://blogdopaulinho.com.br/2022/03/31/as-cobras-que-picaram-o-corinthians/) sobre o Arena 33 (na Rua São Jorge, 400).
Eu sou vizinha do tal bar.
Eles vêm fazendo shows ao vivo a céu aberto até as 22 horas e mantendo um equipamento de exaustão ligado 24 horas por dia.
Sabemos que isso é crime (perturbação do sossego alheio).
Mas, como você disse, estamos lidando com bandidos então sabemos que eles devem ter comprado toda a cadeia de fiscalização.
Estamos de mãos atadas e nos vendo obrigados a sair daqui (com a desvalorização exponencial de nossos imóveis) ou ouvir o que eles toquem no volume que eles decidam.
Isso é um crime (de verdade, segundo a Lei das Contravenções Penais).
Só dar maior visualização a este problema nos ajudaria muito!!!!
Obrigada