No último dia 12, o Corinthians divulgou decisão judicial favorável que permitiria ao clube parcelar dívidas trabalhistas e cíveis de acordo com o faturamento mensal da entidade.
Escondeu, porém, a informação da necessidade de concordância da outra parte.
Menos de uma semana depois, no dia 18, o presidente Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves assinou confissão de dívida do clube com o agente Régis Marques Chedid, notório parceiro do mandatário Alvinegro, de seu mentor, Andres Sanches, e também do diretor de futebol Roberto Andrade.
R$ 1,4 milhão.
Trata-se de comissionamento pela transação do jogador Romero.
Das duas uma: o objetivo era beneficiar Chedid e seus parceiros do Corinthians ou, em remota hipótese, não houve aceitação da adesão ao sistema comemorado pelos advogados do Timão.
Regis era o agente indicado para os negócios do Timão na América Latina na condição de preposto de confiança de Andres Sanches e Kia Joorabchian.
Seu apartamento, na Barra da Tijuca/RJ, costuma servir de moradia para os parentes do ex-presidente alvinegro quando em visita à Cidade Maravilhosa.
O ‘heroico’ departamento jurídico do Corinthians e seu silencioso ‘compliance’ hão de ter explicações para o ocorrido.
