FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“Autocrítica é uma das principais ferramentas necessárias para nosso desenvolvimento. Aquele que não é capaz de se criticar permanecerá no mundo inerte da arrogância”

Lucas Morgado: Pensador

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A provável terminação do SAFESP se aproxima

Por indiferença do quadro associativo e dos opositores que lideraram as chapas que disputaram a eleição ocorrida no dia 18/12/2019 da qual se saiu vencedora a liderada pelo alcunhado por mim: juris171consulto

Persisto

Somente Urgente convocação de assembleia especificando o demitir do juris171consulto, sua vice e diretoria, somado ao nomear de substitutos   para cumprir a delegação, ou então: que se estabeleça prazo para inscrição de chapas ao processo eleitoral.

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Série A do Paulistão 2022

Sábado 12/03 – 11ª Rodada

Agua Santa 1 x 1 Santo André

Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA)

VAR

Péricles Bassols Pegado Cortez

Item Técnico

Desempenho normal

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 04 para defensores do Agua Santa 01 e para andreense

Contenda alusiva à 10ª Rodada – Quarta Fera 16/03

Ferroviária 3 x 3 Santos

Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (FIFA)

VAR

Péricles Bassols Pegado Cortez

Item Técnico

Ocorreram alguns fatos que feriram as leis do jogo, que foram devidamente apenados pelos representantes das leis do jogo;

Destaco

1º – Acerto da assistente 01 Neuza Ines Back por ter sinalizado a posição de impedimento de atacante santista Lucas Barbosa no momento que mandou a redonda profundo da rede

2º – Luiz Flavio de Oliveira apontou corretamente a falta cometida por Marcos Leonardo atacante santista quando da disputa com oponente findada com a bola no fundo da rede

3º – De pronto Luiz Flavio de Oliveira acertou apontando a penalidade máxima cometida pelo santista Kaiky no momento que esticou o braço para impedir a trajetória da bola.

Penalidade

Batida por Bruno transformada no terceiro gol da Ferroviária

Em tempo

O terceiro gol que concedeu empate para os santistas, no 2º minuto dos corretos acréscimos da segunda etapa.

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 03 para defensores da equipe mandante e 03 para visitante

Quinta Feira 17/03 disputa alusiva a 6ª Rodada

Palmeiras 2 x 1 Corinthians

Árbitro: Matheus Delgado Candançan

VAR

José Claudio Rocha Filho

Item Técnico

1º – Bem colocado, com visão total do fato, Matheus Delgado Candançan deixou de marcar a claríssima penalidade máxima no instante que o corintiano Gil esticou os braços e empurrou o gogó do oponente Danilo.

REALÇO

No ato Via TV entendi que Gil cometeu a falta penal.

Na

Primeira oportunidade VAR solicitou: reveja o lance no monitor; ao voltar Candançan passando a responsabilidade para o VAR, fez o gesto caracterizando que houvera mudado de opinião apontando a da cal.

Penalidade

Batida por Raphael Veiga transformada no gol de abertura do placar

2º – Estando próximo, como visão total, de pronto, acertou ao sinalizar a penalidade máxima cometida pelo palmeirense Murilo no corintiano Roger.

Penalidade

Cobrada por Roger, findada no fundo da rede.

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 01 para alviverde e 05 para alvinegros, incluso o recebido pelo preparador físico Marcelo Flain Carpes.

Conclusão

Desempenho oscilante do principal representante das leis do jogo.


Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.


Política

O novo dilema de Bolsonaro

Ou o presidente aceita seus limites de ação e sofre o desgaste inevitável ou aprova subsídios para a gasolina, o que pode lhe custar a reeleição.

Bolsonaro vive o segundo grande dilema de seu mandato. O primeiro foi a pandemia. Saiu-se mal. Sabia, desde o início, que o vírus enfraqueceria a economia e tinha medo de sofrer um desgaste que ameaçasse sua reeleição. Bolsonaro optou por negar a pandemia, recusar o isolamento social e combater a vacina, a única saída racional.

Passado esse período, o enorme desgaste já eliminou o favoritismo nas pesquisas.

O momento, agora, é da guerra na Ucrânia e suas consequências no País. Antes do conflito, o preço do barril de petróleo rondava os US$ 90. Com a eclosão da guerra, o preço do barril disparou.

Os analistas costumam afirmar que aumentos no preço do combustível atingem os governos. Nem é preciso de sua expertise para confirmar essa realidade. Não só Bolsonaro, como seus adversários, sabem que o aumento se expande por toda a economia e faz crescer a insatisfação popular.

De um modo geral, aumento no combustível repercute em outro tipo de aumento também explosivo: o dos preços dos alimentos. Quase todas as análises da Primavera Árabe, por exemplo, convergem para apontar o preço dos alimentos como o estopim da revolta.

Rússia e Ucrânia são grandes produtoras de trigo e milho. É um fator que se alia à repercussão do aumento dos combustíveis, que também pode pesar, assim como a possível escassez de fertilizantes.

Bolsonaro compreendeu o impasse e condena o aumento de preços decretado pela Petrobras. Mas a empresa levou 57 dias para equiparar a gasolina ao preço internacional, como determina a sua política aprovada em 2016. Mesmo assim, a equiparação não foi completa, a defasagem beirava os 40%.

Os rivais de Bolsonaro na disputa eleitoral também condenam o aumento e prometem mudar a política de preços. Mas suas alternativas só vigoram a partir de janeiro de 2023, caso vençam as eleições. O problema está nas mãos de Bolsonaro.

Além de reclamar dos preços, Bolsonaro zerou o PIS-Cofins do diesel e apoiou a iniciativa parlamentar para reduzir o ICMS. Foi um passo. Mas tudo indica que não é suficiente.

Seu dilema, agora, é este: aceitar esses limites de ação e sofrer o desgaste inevitável ou aprovar subsídios para a gasolina, o que poderia realmente ter um efeito.

Alguns países europeus pensam em subsídio para a gasolina. Mas a guerra é no seu continente e eles dispõem de uma situação mais confortável.

Bolsonaro sente que o desgaste pode crescer daqui para as eleições. Mas, ao mesmo tempo, é advertido pela equipe econômica de que aprovar subsídios pode lhe custar a chance de reeleição.

É um grande dilema. Existem algumas medidas complementares, como ajuda aos caminhoneiros e ampliação dos que recebem auxílio para o gás de cozinha. Mas será que isso bastaria?

Um outro caminho aberto para Bolsonaro será o de mudar a correlação de forças no Conselho da Petrobras e derrubar a norma que define a equiparação com os preços internacionais.

Também isso não será fácil. Como ficariam as importadoras comprando mais caro para vender mais barato dentro do Brasil? Como ficariam os sócios minoritários, que costumam entrar na Justiça quando se sentem prejudicados?

Interessante é que, apesar desta situação complicada, Bolsonaro segue na sua política de isolamento. Está lutando para aprovar um projeto de mineração em terras indígenas rejeitado por amplos setores da sociedade, por empresas e até mesmo pelas grandes mineradoras, sem falar na repulsa internacional.

O único momento em que Bolsonaro parece ter recuado taticamente foi em sua campanha contra as vacinas. Mas recuou quando o tema já não estava mais na agenda com a intensidade que esteve no passado.

Com tantos descaminhos e erros, as pesquisas, no entanto, indicam que Bolsonaro resiste. Apresentou um certo crescimento e parece não ser o adversário tão fácil a ser batido.

O que pesa contra sua chance é o grande índice de rejeição. A experiência de Marcelo Crivella, no Rio de Janeiro, foi interessante nesse sentido. Muito desgastado, ele conseguiu chegar ao segundo turno. Mas chegou lá com um índice de rejeição tão alto que foi vencido com facilidade.

Se o quadro não mudar dramaticamente, o problema não será derrotar Bolsonaro na eleição, mas sim governar depois dele, com um país arrasado pela sua gestão. Bolsonaro declarou que a missão principal era destruir muita coisa. Políticas sociais, culturais, ambientais, sanitárias e de educação foram para o ralo.

Outro fator que complica a vida pós-Bolsonaro é governar um país arrasado sem garantia de que o novo Congresso esteja comprometido com essa tarefa.

Nada contesta, até o momento, a previsão de Ulisses Guimarães de que a nova legislatura sempre é pior que a anterior. Não é um dogma. Apenas uma advertência que, levada em conta, pode tornar as coisas menos difíceis no áspero caminho da reconstrução.

Daí a necessidade de, ao contrário de outros momentos, não focar nossa atenção apenas na disputa presidencial, mas também na renovação do Congresso. Muita coisa vai depender do êxito nessa tarefa.

Jornalista Fernando Gabeira – Publicado no Estadão do dia 18/03/2022

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Finalizando

“O voto terá efeito se você fizer com consciência, com pesquisa e buscando por candidatos dispostos a lutar pelos nossos direitos e representar os valores”

Marianna Moreno: É doutora em História Social pela Universidade de São Paulo e mestre  em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-19/03/2022

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