Por determinação da Comissão de Arbitragem da Paraíba, chefiada pelo controverso Arthur Alves Junior, ex-presidente do SAFESP, os árbitros locais – muitos deles contratados doutros estados, serão divididos em Séries A e B, de acordo com o nível de atuação.

Os melhores apitarão os clássicos e jogos da 1ª divisão.

Haverá acesso e descenso, como se fossem clubes de futebol.

A ideia, que parece boa, resvala num ‘pequeno’ detalhe: a banca julgadora será a Federação Paraibana de Futebol.

Ou seja, os cartolas.

Por óbvio, o resultado prático será a necessidade dos árbitros, para sobrevivência na profissão, de beijar os pés da cartolagem.

Arthur sequer pode alegar inocência.

Como bem lembrou o ex-árbitro Euclydes Zamperetti Fiori, em sua coluna, o ex-sindicalista paulista adotou critério semelhante em São Paulo, com resultados desastrosos, entre os quais apadrinhados nitidamente beneficiados.

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