Não é de hoje que a Copa São Paulo serve de balcão de negócios para grupos complicados do submundo.
O fracasso de três equipes servirá, ao menos, para obstar os mais perigosos.
Anteontem (13), o Ibrachina, equipe ligada ao chinês Law Kin Chong – o ‘Rei’ da 25 de março – foi eliminado após perder, nas penalidades, para o Oeste.
Apesar de vinculado à FPF há apenas sete meses, sem ter disputado um torneio sequer, o clube – que se vendia, até dias atrás, como escolinha de futebol, entrou no torneio na condição de uma das sedes (imóvel recém inaugurado na Mooca) e, pasmem, cabeça de chave.
Deve haver explicações óbvias dentro das gavetas da cartolagem responsável pela organização do campeonato.
Outro fracasso importante se deu ontem com a eliminação do Corinthians diante do fraco Rezende, do Rio de Janeiro.
O vexame servirá para colocar luz na indecente gestão do departamento de base alvinegro, tomado por bicheiros, filho de desembargador e demais subservientes, além de jogadores ligados a conselheiros.
Uma promiscuidade só.
Por fim, espera-se que o Juventus consiga dar uma sova no Canaã – o jogo será disputado às 11h de hoje, quando esta postagem já estará publicada -, que é o time bancado com dinheiro sem origem da Igreja Universal.
