A triste fama de intermediar sentenças de magistrados que cerca Alexandre Husni, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, principalmente após confissão do próprio em inquérito do MPF, precedido, anos antes, por grampo da PF que flagrou o ex-presidente alvinegro, Alberto Dualib, referindo-se ao cartola em termos assemelhados, chegou a um grupo de whatsapp denominado “OLB (União Líbano-Brasileira) Amigos”.
Participam do espaço 167 pessoas da mesma ancestralidade.
No dia 27 de maio de 2021, precisamente às 15h03m33s, após Husni pregar ‘moralidade’ em seus comentários, um dos membros, o corinthiano Nagib Zaatar Makhlouf, com aparente indignação, não se conteve e respondeu:
“Desrespeito é você pregar a moralidade pública e ser réu confesso no crime de Corrupção Passiva (Código Penal, art.317), por compra de sentença dos processos de precatórios governamentais”
A desavença foi parar na Justiça.
Diferentemente do ocorrido no “OLB Amigos”, Husni, apesar de tudo o que se sabe e é dito sobre ele, segue tratado como pessoa de bem no ambiente de Parque São Jorge, com direito a, recentemente, ocupar a vice-presidência do Corinthians, e, nos dias atuais, o cargo máximo do Conselho, sendo agraciado ainda com um camarote no estádio de Itaquera lhe concedendo o ‘direito’ a 12 ingressos avaliados em R$ 500 (por partida).
