Leila Pereira e Jair Bolsonaro

(Trecho da coluna de JUCA KFOURI, na FOLHA)

Perda do estadual para o rival mais fraco, o São Paulo; eliminação da Copa do Brasil, em casa, pelo alagoano CRB, da Série B; perda da Recopa Sul-Americana, também em casa, para o modesto Defensa y Justicia argentino e perda da Supercopa do Brasil para o recente superadversário Flamengo, a quem não vence há três anos e nove jogos, com cinco derrotas, sendo que um dos quatro empates terminou nos pênaltis da Supercopa perdida.

Convenhamos que para quem investiu tanto é de doer.

Leila Pereira pode assumir a presidência para apagar incêndio no futebol —e pagar dívidas que estão na casa dos R$ 530 milhões, 1/4 disso apenas com a patrocinadora.

Patrocinadora que passa a ser a presidenta do clube em conflito de interesse que ninguém da oposição se interessou verdadeiramente em evitar.

No fundo no fundo, o comportamento dos eleitores, e dos eventuais possíveis candidatos ao cargo, é o de quem está feliz com os resultados esportivos obtidos até 2020 e olhou para aventura da eleição como alguém que não o quer querendo, comportamento mais de torcedor do que de quem genuinamente preocupado em barrar o mecenato mais vaidoso que alviverde.

No que isso dará será divertido acompanhar.

Principalmente para quem não é palmeirense.

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