A Corregedoria do MP-SP havia, dias atrás, punido o promotor José Carlos Blat com advertência de censura, por conta de suposto conluio para facilitar a vida da CCR.
Flagrada pagando propina a diversos políticos, através de CAIXA 2, a empresa teve, segundo os corregedores, acordo processual facilitado.
Dentre as várias acusações contra Blat, que atua na política do Corinthians, está a viabilização da contratação de uma empresa de consultoria, bancada pela própria CCR, a pretexto de prestação de assessoria técnica aos investigadores, apesar do MP possuir esse tipo de serviço em seus quadros.
Como resultado, o cálculo dos prejuízos gerados pelos repasses a parlamentares foi subdimensionado.
Em consequência, aplicou-se multa pífia, permitindo, ainda, que a CCR voltasse a contratar com o setor público.
Na mesma data da assinatura do acordo, Blat foi à imprensa e concedeu entrevista considerada positiva à empresa, gerando lucro no mercado de ações suficientes para amenizar, ainda mais, a pendência.
Dos cinco promotores investigados, quatro foram absolvidos.
Blat, o único condenado, no recente dia 15, teve a punição ampliada para suspensão por cinco dias.
Os desdobramentos do inquérito, segundo informações, seguem em trâmite podendo gerar outros problemas ao promotor.
*Texto corrigido