Seguindo o padrão ‘pão e circo’ que costuma, ao menos no primeiro impacto, agradar aos torcedores mais fanáticos, o Corinthians ofereceu salários próximos de R$ 1 milhão mensal para o volante Paulinho retornar ao Parque São Jorge.

O atleta, agenciado por Kia Joorabchian – o que amplia os ‘interesses’, é mais um dos ‘fugitivos’ da China após o escândalo Evergrande.

Recentemente, o Timão socorreu outro destes, ao contratar, também a peso de ouro, o atacante Roger Guedes.

Antes de Duílio ‘do Bingo’ exercer a presidência, o teto salarial do Corinthians, que não era pequeno, atingia R$ 700 mil, sendo que somente três jogadores, dois ‘parceiros’ do intermediário Carlos Leite, e um de Joorabchian, recebiam a quantia: Cassio, Fagner e Jô.

Agora, mesmo após o midiático discurso de enxugar despesas, o céu é o limite.

Dos recém-contratados, o que receberá menos, incluindo os ‘penduricalhos’ habituais, embolsará R$ 1,5 milhão.

O Corinthians segue prometendo pagar o que não tem para ajudar a vida dos de sempre, que, desde o princípio, combinam de processar a agremiação assim que o próximo mandatário chegar ao poder.

No desdobramento, todos embolsam valores ainda maiores, destinados de bloqueios de recebíveis determinados pela Justiça, dinheiro que impedirá o crescimento alvinegro nos próximos anos

Dentro de campo?

O clube não terá time para ser campeão, mas suficiente para ilusão do torcedor.

Garantida a classificação à Libertadores, novos reforços serão necessários.

Em confirmada a contratação, Paulinho entrará no Parque São Jorge sorridente, abraçado pela cartolagem, com direito ao histórico toque de sirene, porque o ‘espetáculo’ do ‘pão e circo’, ainda que inexista dinheiro para pagar a padaria, não pode parar.

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