São quase todos agradáveis na conversa, mas, estranhamente, acometidos de ‘cegueira’ ou dificuldade de percepção do que se passa ao redor quando ingressam nas entranhas dos clubes de futebol.

O comportamento rígido dos Tribunais, aparentemente, se flexibiliza.

A fotografia que ilustra a postagem junta-se a dezenas de outras que sequer são escondidas, porque postadas pelos próprios.

Provavelmente porque possuem entendimento distinto de quem escreve este blog sobre aproximações incompatíveis com a profissão exercida ou, se fora dela, com a própria biografia.

Falamos, é claro, dos magistrados.

Entre eles, temos Dr. Miguel Marques e Silva, desembargador do TJ-SP, que esteve na Arena de Itaquera para assistir ao confuso Brasil e Argentina.

Era um dos convidados pela CBF (ele próprio confirma isso no Facebook).

Aliás, sempre foi, independentemente dos presidentes de plantão, que, sabemos, nunca se trataram de flores cheirosas.

A proximidade é tamanha que seu advogado é sócio de Marco Polo Del Nero e tudo o que isso possa, eventualmente, significar.

Marques, porém, não recebe convites apenas da CBF.

Tem evento da FPF?

O desembargador só não participa, gratuitamente, se não quiser.

No Corinthians, foi diretor das categorias de base de Andres Sanches, ocasião em que, na visão dele, por óbvio, os problemas deixaram de existir.

Provavelmente, o único departamento, à época, honesto do clube.

Em regra, não processa, nem prende ninguém nos lugares que frequenta – certamente porque nunca enxergou falcatrua, mas o faz, lamentavelmente, com quem tem coragem de criticar seu comportamento, como ocorrido com um leitor desse espaço, um senhor de setenta e poucos anos, que nunca havia entrado antes num Tribunal e, amedrontado, deixou de comentar as postagens, embora continue sempre por aqui.

Del Nero, Marin, Teixeira, Nunes, Caboclo, Ednaldo, Sanches, Gobbi, Andrade, Duílio, Carneiro Bastos, todos de comportamento questionáveis, deram sorte de Miguel, com fama de incorruptível, não enxergar seus problemas e, provavelmente, nunca ter lido nada a respeito, além de emprestar-lhes a credibilidade do cargo, sempre à disposição, seja por convites raramente recusados ou pela presença, ad-eternum, nos Tribunais de Torcedores dos estádios.

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