Ao longo de muitos anos, o Barcelona, administrado por criminosos que já estão encarcerados e outros que, em breve, lhes farão companhia, amparado em garotos oriundos de sua categoria de base, entre os quais o genial Lionel Messi, manteve-se no topo do principal esporte do planeta.
Enquanto isso, sob a inebriante névoa das conquistas, o clube era assaltado.
Negociatas diversas com dezenas de jogadores inexpressivos ocorreram, mas que não ganharam mídia por perderem espaço para o futebol magnífico daquela constelação.
O tempo passou e as joias envelheceram.
Há anos o Barça não conquista mais títulos e vivia, até então, do esforço de seu maior craque, o genial argentino.
Hoje, não mais.
A herança das imoralidades, enfim, chegou.
O clube não reuniu condições financeiras para manter Messi e se viu, agora, recheado de jogadores medianos, sem perspectiva, a médio prazo, de renovação relevante de elenco.
Pior: o atual presidente, Joan Laporta, que pegou a ‘bomba’ em março de 2021, expôs o tamanho do rombo.
A dívida dos catalães atinge R$ 8,3 bilhões, com patrimônio liquido negativo de R$ 2,8 bilhões.
Não será nada fácil a recuperação.
Por vias normais, impossível.
O exemplo do Barcelona deveria servir para acordar, aqui no Brasil, conselheiros de clubes tão grandes quanto que, há anos, seguem contratando o que não podem, fazendo dívidas sem possibilidade de pagamento e, dentro desse doping financeiro, enganando o torcedor.
Não importa o tamanho da agremiação, muito menos da torcida, é certo que, em determinado momento, a conta chegará.