Da FOLHA

Por JUCA KFOURI

Enquanto uma jornalista com J maiúsculo, Eugenia Moreyra, filha do grande jornalista e botafoguense Sandro Moreyra, excepcional colunista do Jornal do Brasil e da revista Placar, brilhou com artigo iluminador nesta Folha na quinta-feira (12), ao chamar atenção para a necessidade de chamar o genocida de presidente da República e não de Bolsonaro, o Intercept revela que celebridades, “jornalistas” entre eles, receberam uns caraminguás do governo federal para fazer propaganda de tratamento precoce contra a Covid.

Jornalista fazer propaganda já é o fim da picada.

De governos então, qualquer governo, nem se fala.

E de tratamento precoce, sabidamente ineficaz, é ainda pior, porque apenas os coloca como cúmplices da mortandade que já matou quase 570 mil brasileiros.

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