Ontem (17), todos ficamos apreensivos diante dos intermináveis minutos de atendimento ao massagista Marcelinho, do São Paulo, que convulsionava à margem do campo, no estádio do Morumbi, em meio à partida de seu clube contra o Fortaleza.
Nesse meio tempo, enquanto os médicos das equipes, com rápida presteza, tratavam de deixá-lo vivo, a ambulância de plantão sequer funcionava.
Não fosse um mutirão dos que estavam presentes para empurra-la, no famoso ‘tranco’, permaneceria inoperante.
Esse episódio não pode passar batido.
Marcelinho, se precisasse de UTI móvel com urgência, poderia ter morrido, assim como outra pessoa qualquer no local.
O clube, responsável pelo atendimento, tem obrigação de apontar, e acionar, os culpados pelo desleixo com o veículo, num episódio que somente não foi mais grave por conta dos médicos de plantão.