O Corinthians agiu com absoluta correção ao afastar Danilo Avelar após comportamento racista em mídias sociais.

Porém, até o momento, não o demitiu.

Esse comportamento, além de ensejar a necessidade de manter o pagamento do atleta (e consequente percentual de seu agente), pode se transformar, no futuro, em grande desastre financeiro ao clube.

Por que Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves, o presidente, não acata diversos pareceres jurídicos que recebeu em mãos e demite Avelar por justa causa?

Se é para retirá-lo do clube, que se faça da maneira correta.

O problema é Fernando Garcia, empresário do jogador.

Muitos segredos estão submersos nas transações alvinegras ao longo dos últimos anos, das quais Duílio participou, ativamente, inclusive com o bolso.

É por essa razão que o intermediário, mesmo processando o clube, se mantém em negociações no Parque São Jorge.

Para dispensar Avelar, sem justa causa, o Corinthians terá que pagar R$ 7 milhões em multa contratual.

Obviamente, ninguém abrirá mão desse dinheiro.

A omissão de Duílio poderá gerar, além dessa despesa, indenizações diversas por conta da não confirmação, efetiva e documentada, do desvio de conduta do atleta, que prejudicou a imagem do clube com o comportamento preconceituoso.

O Corinthians tem a faca e o queijo nas mãos, mas seu presidente tem medo de cortá-lo.

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