Recentemente, para evitar constrangimentos, o Corinthians teve que, às pressas, encontrar vaga no departamento de futebol profissional para o ex-jogador Alex, que, até então, estava nas categorias de base como Coordenador.
A real motivação desta adequação: o novato se desentendeu com a cúpula do bicheiro que dá as cartas nas contratações e vendas de atletas do setor.
E síntese, Alex contratou e não consultou.
Se algo ocorreu com agentes de atletas, não foi parar na gaveta da jogatina.
Para restabelecer o controle, o novo Coordenador da Base do Corinthians, Eduardo Hungaro, ex-Vasco da Gama, é velho conhecido do mercado da bola, principalmente do submundo das divisões inferiores de Portugal.
No Brasil é próximo de Carlos Leite; em terras lusitanas, do parceiro deste, Jorge Mendes.
Antes de assumir a Coordenação da base vascaína, Hungaro arriscou-se como treinador, com desempenho abaixo da crítica.
Iniciou a carreira, obviamente, em Portugal, no obscuro Sertanense, então na 4ª divisão; clube que, apesar disso, mantém 13 estrangeiros registrados.
Depois treinou a base do Botafogo/RJ de 2010 a 2014, de onde saiu efetivado na equipe principal, sem resultados expressivos em nenhum dos departamentos.
Em 2016, treinou o Cabofriense.
No ano seguinte teve dois empregos: Real Noroeste e River/PI; foi demitido de ambos.
Seu último trabalho como treinado no Brasil foi no Barra da Tijuca/RJ, de onde saiu para nova aventura portuguesa, no Almancilense, notório entreposto de agentes de jogadores.