No dia 17 de maio de 2015, o Santos, através do então presidente Modesto Roma Junior, autorizou o intermediário Átila Rodrigues Alves a negociar contratos de patrocínios para a agremiação.

Especificamente com CAIXA, Nissan e Grupo Pão de Açúcar.

Detalhe: o acordo previa que bastaria Átila aproximar o Peixe das empresas, sem a necessidade de trabalhar até o desfecho dos acordos, que seriam tocados pelo Peixe.

A comissão acertada foi de 10%.

Ao final, o Santos recebeu R$ 25.595.107,62, devendo, portanto, o pagamento de R$ 2,5 milhão ao agente.

Os valores, porém, não foram honrados.

Para receber o montante, Átila se viu obrigado a processar o clube, com a Justiça acolhendo sua manifestação.

A dívida, em fase de execução, com juros e demais correções, está avaliada em R$ 3,8 milhões.

No último dia 08, todas as contas do Santos foram bloqueadas para tentativa de pagamento ao credor, porém, apenas R$ 3,1 mil foram encontrados.

Resta saber: trata-se do real saldo alvinegro ou o clube, sem o conhecimento, inclusive, de seus conselheiros, estaria utilizando-se, indevidamente, de contas de terceiros para realizar suas transações?

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