FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

O não cumprimento do apalavrado e péssima administração podem interferir na continuação do SAFESP

Da época da campanha eleitoral findada com vitória da atual diretoria e conselho, desafio o ilustre jurista e sua vice a provarem as gravíssimas acusações de que o antecessor usava o cartão emitido pelo banco em que o SAFESP mantinha ou mantem conta em lugares não compatíveis com o cargo, somada a outras; dentre estas: que o cofre da entidade estava zerado.

Fuçando

Junto a órgãos governamentais constatei que da posse até o presente os procedimentos basais não foram cumpridos;

Exemplo

Não atualização junto a Receita Federal, vez que, consultando sobre atual responsabilidade, já não consta o nome Arthur Alves Junior; se encontra desabitado.

Exteriorizo

Dúvida sobre o pagamento das contas de água, luz e imposto predial.

Concluo

Acordem árbitros que aplicam a lei do jogo procurando subir na atividade sem dar rasteiras nos colegas, apadrinhamentos, cores clubistas e politicas.


Pêsames

A Coluna do Fiori e o Blog do Paulinho externam sentimentos pelo passamento do Sr. Arthur Alves, pai de Arthur Alves Junior, ex-presidente do SAFESP.

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Final da Série A1 do Paulistão 2021

Domingo 23/05

São Paulo 2 x 0 Palmeiras

Consagrando

Campeã deste evento a equipe do São Paulo FC

Árbitro: Raphael Claus

Assistente 01: Daniel Paulo Ziolli

Assistente 02: Neuza Inês Back

VAR

Marcio Henrique de Gois

Item Técnico

Trabalho aceitável da equipe de arbitragem

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 03 para são-paulinos e 03 para palmeirenses

Entretanto

Raphael Claus agiu dentro do insuportável politicamente correto por não ter expulsado Abel Fernando Moreira Ferreira técnico da equipe alviverde no instante em que foi pra cima do são-paulino Liziero

Semifinal da Serie A2 – Duas e decisivas partidas que determinaram a ascensão dos vencedores para a Série A1 ano 2022

Quinta Feira 27/05

Água Santa 2 x 2 Rio Claro. Em decorrência do resultado a equipe da cidade de Diadema subiu para a Série A1.

Árbitro: Thiago Duarte Peixoto

Assistente 01: Fabrini Bevilaqua Costa (FIFA)

Assistente 02: Paulo Cesar Modesto

VAR

Douglas Marques das Flores

Item Técnico

1º – Nos primeiros minutos, no interior da grande área do Rio Claro ocorreu incontestável disputada da bola entre defensor e um oponente;

Para

Aparecer e encher o saco, o VAR solicitou ao árbitro dar um tempo e, depois de ver e rever, concluindo que nada houve.

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 05 para defensores da equipe mandante

Cartão Vermelho: para Luan defensor do Água Santa, que após ser substituído, do banco de reservas, ofendeu o principal representante das leis do jogo.

No todo

Árbitro e assistente não tiveram influência no placar.

Oeste 1 x 1 São Bernardo alusivo ao tempo normal;

Decisão por penalidades máximas

Oeste 3 x 5 São Bernardo.

Placar que outorgou a equipe Bernardinense o direito de disputara Série A1.

Árbitro: Adriano de Assis Miranda

Assistente 01: Alex Alexandrino

Assistente 02: Robson Ferreira Oliveira

VAR

Luiz Flavio de Oliveira

Item Técnico

Poucos desacertos

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 01 para defensor do Oeste


Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*A coluna é também publicada na pagina http://esporteformigoni.blogspot.com

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.


Política

O País do deboche

O Brasil se aproxima da triste marca de meio milhão de mortos por covid-19. Meio milhão! Milhares dessas mortes teriam sido evitadas se a ciência tivesse sido colocada à frente do negacionismo e de teorias persecutórias doentias. Mas não foi e ainda não é assim. É a ignorância de alguns que ainda nos guia por esses dias cada vez mais sombrios.

Nessa mesma triste esteira, mais de 14 milhões de brasileiros desempregados e 14,5 milhões em pobreza extrema engrossam os números de uma tragédia que levará décadas para ser revertida. Poderia ser pior não fossem os programas de apoio à manutenção do emprego e ainda mais profundos seus efeitos não fosse o auxílio emergencial. Muito mais eficaz e certamente bem mais barato teria sido priorizar a vacinação em massa. Mas as mesmas amadoras e doentias ideias que nos levaram a tantas mortes também nos condenaram a uma lenta e sofrida recuperação econômica, compondo o saldo final do negacionismo: mortes, desemprego e fome.

Mas a nossa tragédia vai muito além dos números. Ela também se traduz na corrosão dos nossos valores como sociedade. E essa sim deverá ser a pior das heranças que esse triste momento nos legará. Ao apostar no grotesco, no obscuro, no deseducado, na omissão e na mentira, estamos comprometendo nossa capacidade de avanço, de recuperação e de reversão. Não há sociedade que avance na ignorância. Não há desenvolvimento econômico ou justiça social que resistam aos erros repetidos, ao ódio, ao preconceito e à intolerância.

Os exemplos dos nossos desvios de curso são muitos. O mais recente deles, o loteamento do orçamento público, equivale a abrir mão da competência de governar. Delega-se e distribui-se essa função como se delegável fosse. Abandonam-se os conceitos de planejamento e gestão. A distribuição sorrateira, dissimulada e opaca dos recursos é feita por mecanismos amplamente conhecidos, sempre marcados por desvios, baixo retorno e desperdícios.

Anestesiados, vemos validadas e repetidas as práticas que têm como motivação um pouco de quase tudo, menos o interesse público. O furo no teto de gastos é outro exemplo. Sob o nobre pretexto de enfrentamento da pandemia e o falso argumento da proteção social, protegem-se os privilégios dos mais ricos em detrimento dos pobres de sempre. Como resultado, amplia-se a desigualdade social e o País como um todo empobrece.

Na educação, o desastre se aprofunda. Prioriza-se a discussão sobre homeschooling para atender aos interesses de uma das bases eleitorais do presidente da República, enquanto uma geração inteira de crianças e jovens brasileiros tem perdas irreversíveis de aprendizagem. O governo federal não orienta, não apoia e nem mitiga os impactos que irão comprometer a empregabilidade e a produtividade futura de tantos.

Enquanto isso, ganha corpo um discurso delirante que ignora o conceito de Federação e acredita que repassar recursos exime o governo das tantas outras funções de gestão numa crise dessa magnitude. Na educação, assim como na pandemia, a desculpa padrão da transferência de responsabilidades a governadores e prefeitos e o confronto aberto nada mais são do que o enfraquecimento do pacto federativo e, portanto, do Brasil. Mas são os exemplos de corrosão de valores os que mais pesam. E o desfile de mentiras e de provas de omissão em que se transformou a CPI da Covid talvez seja uma das grandes representações dessa degradação. O País assiste, paralisado, ex-ministros e ex-assessores do governo, cuja função deveria ser a de atuar em prol da população, abusando de uma falsa retórica e desconstruindo os valores que deveriam nortear a vida pública: a ética, a moral, o respeito, a honestidade e a responsabilidade com o coletivo. A covardia, que deveria passar ao largo dos homens e mulheres públicos, escancara-se ora travestida de falsa humildade, ora de arrogância, lá ou nas manifestações públicas cheias de deboche.

Pioramos muito. Perdemos muito. Falhamos vergonhosamente. Meio milhão de mortos é parte irrecuperável dos custos de escolhas erradas. A degradação das nossas instituições é outra parte. Mas estas, ao contrário das vidas perdidas, podem se recuperar desde que emerjam uma nova liderança política e uma agenda de País que resgate os valores que hoje se perdem em meio a tanta ignorância e a tanto deboche.

Ana Carla Abrão: Economista – Publicado no O Estadão do dia 25/05/2021

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Finalizando

“Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso”

Bertolt Brecht: foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP- 29/05/2021

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