Durante a semana, nomes tratados como principais líderes de seus grupos políticos no Corinthians assinaram documento, protocolado no Conselho Deliberativo, pedindo punições severas aos ex-presidente Andres Sanches, que teve as contas de 2019 reprovadas em recente reunião.

Foram eles:

Roque Citadini, Fran Papaiordanou, Romeu Tuma Junior, Fábio Soares, Leandro Cano, Rubens Gomes (Rubão), Miriam Athiê, Walmir Costa, Marcelo Mattoso Azevedo, Miguel Marques e Silva, Carlos Castilho e Armando Mendonça.

É notória a ausência de, ao menos, três ‘presidenciáveis’ (entre conselheiros).

Paulo Garcia, Osmar Stabile e Edgard Soares.

Todos se venderam, até outro dia, como ferrenhos opositores não apenas de Sanches, mas das praticas do grupo que o alicerça no poder.

A promiscuidade se dá por razões notórias, pelo menos do caso de Garcia, que, com a Kalunga em situação financeira complicadíssima, fechando lojas, encerrando ações de patrocínio e não reunindo condições mínimas para entrada na Bolsa de Valores, provavelmente precisaria que seu irmão Fernando continuasse a lucrar os vários milhões de reais em associação conhecida com o ex-presidente do Corinthians.

Stabile, após anos tratando a todos como ‘ladrões’, decidiu fazer parte do ‘bando’ e, desde antes das eleições, virou casaca.

Edgard Soares

Soares, que sonha em ser presidente, mas se contentaria com a gestão dos recursos milionários do estádio de Itaquera, comporta-se como ‘jornalista’ do site ‘Futebol Interior’ – de sua propriedade, afamado por vender lealdade ao lance (de leilão) mais robusto.

De positivo na ausência desses nomes, apesar de que nem todos os signatários possam ser tratados como confiáveis, é a depuração, para o eleitor, da realidade por vezes mascarada em discursos inverídicos e pequenas benesses que alimentam a política no Parque São Jorge.

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