Explodiu na mídia as razões do rompimento do contrato da Nike com Neymar, ocorrido em 2020, apesar de previsto para encerrar apenas em 2022.

A empresa acusa o atleta de não cooperar em investigação interna de suposto caso de assédio em que foi acusado.

Neymar alegou, à época do distrato, que não havia concordado com os valores de renovação propostos pela Nike.

O leitor do Blog do Paulinho, em agosto de 2020, soube antes que, na realidade, a fabricante de materiais esportivos havia ‘chutado’ o atleta:

Neymar foi chutado pela Nike – Blog do Paulinho

Soubemos que a acusação de estupro que cercava o jogador foi a gota d´água para o fim do compromisso; não sabíamos, ainda, desse outro caso, ocorrido em 2016, em que Neymar, embriagado, teria forçado, sem êxito, uma funcionária da Nike à prática de sexo oral.

Diante dos fatos expostos, e também dos apenas conhecidos – como o comportamento do atleta em ‘eventos’ com seus parças, sempre acobertados pelo staff, entre os quais o próprio pai – não é difícil acreditar que a denúncia possa ser verdadeira.

A não cooperação nas investigações, assumida ontem por Neymar pai como orientação dos advogados, reforça a tese da empresa.

Difícil é acreditar na tese do ‘staff’ do atleta, que alega ‘armação da Nike’.

Neymar pai declarou:

“Como pode sair uma notícia dessa? Concorda comigo? Fomos supreendidos por algo que aconteceu em 2016, que ninguém lembrava mais desse fato. É muito estranho tudo isso agora. O Neymar nem conhece essa moça, claro que isso partiu da Nike depois da nossa saída”

“Muito estranho, todos saem da Nike e são acusados assim. Muito estranho, isso aconteceu com o Cristiano Ronaldo, com o cara lá do basquete que morreu, o Kobe [Bryant], eles passam a ser denegridos, como o Neymar está sendo acusado falsamente agora. Se a Nike quer chantagem, armação, vamos para cima da Nike então”

Pior falou Warner Ribeiro, o empresário:

“A Nike não queria mais o Neymar. A Nike não tinha dinheiro para romper o contrato. A Nike pede para uma garota inventar o assédio sexual de Neymar. Depois de 5 anos a Nike completa a estratégia e conta a história”

Em que mundo lógico a empresa não gostaria – no contexto de que à época não existiam denúncias sexuais contra o atleta – de associar a marca a um atleta com mídias tradicionais e sociais abarrotadas de jovens amantes do esporte, justamente o público alvo de seus produtos?

Desde quando a Nike não teria dinheiro para romper com Neymar?

Que plano de rompimento ‘gratuito’, de quem estaria sem recursos, não é levado a cabo em 2016 – origem da denúncia – perdurando até 2020, para ser levado a público apenas em 2021?

É fácil em toda essa história entender o que é verdade e mentira; provável e improvável de ter acontecido.

Anteontem, às vésperas de mais um jogo da Seleção Brasileira, Neymar organizou uma festa em Mangaratiba, com direito a aglomeração e a presença de garotas profissionais.

Não se trata de condenar o estilo de vida – cada um faz o que bem julgar para sua existência, mas de constatar o crime contra a saúde pública e o fato do atleta não se comportar com a responsabilidade exigida pela profissão, além de se colocar, frequentemente, em risco de ocorrências como as citadas tanto pela Nike como a que se transformou, recentemente, em Boletim de Ocorrência por estupro.

Neymar é um pobre menino rico, que insiste em não crescer, aprisionado na ‘Terra do Nunca’ de seu psicológico, cercado pelos ‘garotos perdidos’ (parças), sob a espada interesseira do Capitão Gancho (pai) e seus piratas associados.

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