
Osvaldo Neto, Jaça e Yamada
Desde setembro de 2020 o Corinthians não figura mais na listagem de clubes brasileiros que possuem o CCF (Certificado de Clube Formador), sendo o único, entre os grandes de São Paulo, a passar pelo vexame.
As perdas diante desse quadro são incomensuráveis.
Desde a questão da credibilidade até as de relações comerciais, que acabam por impactar na formação da equipe profissional de futebol.
Por conta da ausência da certificação, o Corinthians perde o direito a assinar o primeiro contrato profissional com seus atletas de 16 anos, além da preferência na renovação, ficando desprotegido do aliciamento das demais agremiações.
Ainda que o departamento amador do alvinegro, há quatorze anos, notoriamente, em vez de servir ao clube tenha se tornado meio de sobrevivência de bandidos, agentes de jogadores e conselheiros espertalhões, nada se compara ao escárnio observado nos dias atuais.
Os jovens atletas do Corinthians estão sob o comando de um notório bicheiro que, a mão de ferro, acoberta laranjas e agentes de jogadores colocados, sem constrangimento, em cargos diretivos.
Enquanto o clube protagonizava mais esse episódio preocupante, os citados, cientes do problema, tomaram dinheiro do Timão para passar um período nos Emirados Árabes, com direito a luxos e a possibilidade, tentada, de negociar dezenas de promessas alvinegras.